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Empresa dos EUA desiste de deslocalizar mil postos de trabalho após negociar com Trump

A questão da deslocalização de postos de trabalho para outros países foi um dos temas da campanha de Donald Trump para as eleições de 8 de Novembro.

Jonathan Ernst/Reuters
30 de Novembro de 2016 às 07:55
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A empresa norte-americana Carrier, que fabrica aparelhos de ar condicionado, anunciou que desistiu de deslocalizar mil postos de trabalho para o México após uma negociação com o Presidente eleito dos EUA, Donald Trump.

"Temos o prazer de ter chegado a um acordo com o Presidente eleito Trump e o vice-presidente-eleito [Mike] Pence para conservar perto de mil empregos" em Indianápolis, no estado do Indiana, onde Pence era governador, anunciou a empresa na terça-feira, através do Twitter.

Os termos do acordo não são conhecidos.

A Carrier tinha anunciado a intenção de deslocalizar 1.400 postos de trabalho para o México até 2018.

Há dez dias, Trump afirmou que tinha evitado a deslocalização para o México de uma fábrica de produção da Ford no Kentucky.

O próximo Presidente dos Estados Unidos, que tomará posse em Janeiro, deverá ir hoje a uma fábrica da Carrier no Indiana para anunciar publicamente o acordo com a empresa, segundo fontes da sua equipa citadas pelo jornal The New York Times.

A questão da deslocalização de postos de trabalho para outros países foi um dos temas da campanha de Donald Trump para as eleições de 8 de Novembro.

"Tantas centenas e centenas de empresas estão a fazer isto. Temos de fazer com que deixem de nos roubar os nossos empregos. Temos de fazer com que as nossas empresas parem de deixar os Estados Unidos", afirmou Trump durante a campanha.

Donald Trump ameaçou as empresas que instalassem fábricas noutros países com um imposto de 35% sobre os produtos que depois quisessem fazer entrar no mercado dos Estados Unidos.
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