Notícia
Eclipse do sol tira quase 600 milhões à produtividade dos EUA
Se tiverem oportunidade para tal, os colaboradores das empresas norte-americanas farão uma pausa para ver o eclipse solar que, em alguns pontos do território, será total. Parar 20 minutos em média retirará milhões à produtividade. Mas o fenómeno também gera milhões em turismo e compras.
21 de Agosto de 2017 às 15:57
O eclipse total do sol desta segunda-feira, 21 de Agosto, vai colocar a sua sombra também sobre a maior economia do mundo, levando a reduzir a produtividade dos norte-americanos, mais interessados no fenómeno natural do que nas tarefas laborais.
As empresas norte-americanas deverão ficar a ver "por um canudo" 694 milhões de dólares, o valor que a empresa de "outplacement" Challenger, Gray & Christmas espera que custe às companhias a pausa média de 20 minutos que se espera que os colaboradores façam para assistir aos dois minutos e meio que dura o fenómeno.
Segundo a Reuters, que cita o valor (588 milhões de euros à cotação actual), os 20 minutos podem ser uma estimativa por baixo. Muitos poderão ter optado por prolongar o fim-de-semana, tirando folga esta segunda-feira.
"Serão muito poucos os que não vão sair à rua quando há uma maravilha celestial a acontecer por cima das suas cabeças," refere a empresa. De acordo com a Challenger, 87 milhões de pessoas estarão a trabalhar durante o eclipse do sol.
Os 694 milhões de dólares de perdas de produtividade não deverão no entanto ter reflexo nos dados macroeconómicos do país, garante a empresa, que diz que o valor em causa – que resulta da multiplicação da fracção do salário médio/hora pelo tempo expectável de paragem – é um planeta no universo de salários pagos aos empregados no espaço de um ano.
Outros eventos nos EUA, nota a Reuters, têm um efeito semelhante na produtividade das empresas: a March Madness (período em que decorre o torneio anual de basquetebol universitário NCAA), a Cyber Segunda-feira (período de compras on-line a seguir ao dia de Acção de Graças nos EUA), e a segunda-feira seguinte à final do Super Bowl.
Assistir a estes jogos ou gastar o tempo em compras on-line nestes períodos retira, no caso da March Madness, 615 milhões de dólares por hora à produtividade; 290 milhões por cada 10 minutos no caso da segunda pós-Super Bowl e 450 milhões por cada 14 minutos de compras na internet na Ciber Monday.
A empresa não contabiliza contudo os ganhos que o eclipse pode gerar, com a deslocação de pessoas para fora das suas zonas de residência, a compra ou aluguer de equipamento especializado para a observação, ou simplesmente os milhões de óculos apropriados que poderão ser vendidos para acompanhar a ocorrência.
Só o estado do Tennessee espera 1,4 milhões de visitantes. A cidade de Sweetwater, com 10 mil habitantes, espera 75 mil forasteiros. Todos os quartos da hotelaria da cidade (658) estão vendidos, tal como 7.000 lugares de estacionamento. A cidade de Nashville, a capital do estado, conta encaixar 15 a 20 milhões de dólares com o fenómeno.
Pela primeira vez desde 1918, um eclipse solar vai ser visível esta segunda-feira de costa a costa dos EUA, do Oregon até à Carolina do Sul. O período combinado de visibilidade ao longo do território prolongar-se-á por hora e meia.
No Oregon, o fenómeno inicia-se às 13:15 (hora da Costa Leste, 18:15 em Portugal Continental), terminando na Carolina do Sul às 14:46 (19:46 em Portugal Continental). No resto do território, o eclipse será visível mas parcial.
As empresas norte-americanas deverão ficar a ver "por um canudo" 694 milhões de dólares, o valor que a empresa de "outplacement" Challenger, Gray & Christmas espera que custe às companhias a pausa média de 20 minutos que se espera que os colaboradores façam para assistir aos dois minutos e meio que dura o fenómeno.
"Serão muito poucos os que não vão sair à rua quando há uma maravilha celestial a acontecer por cima das suas cabeças," refere a empresa. De acordo com a Challenger, 87 milhões de pessoas estarão a trabalhar durante o eclipse do sol.
Os 694 milhões de dólares de perdas de produtividade não deverão no entanto ter reflexo nos dados macroeconómicos do país, garante a empresa, que diz que o valor em causa – que resulta da multiplicação da fracção do salário médio/hora pelo tempo expectável de paragem – é um planeta no universo de salários pagos aos empregados no espaço de um ano.
Outros eventos nos EUA, nota a Reuters, têm um efeito semelhante na produtividade das empresas: a March Madness (período em que decorre o torneio anual de basquetebol universitário NCAA), a Cyber Segunda-feira (período de compras on-line a seguir ao dia de Acção de Graças nos EUA), e a segunda-feira seguinte à final do Super Bowl.
Assistir a estes jogos ou gastar o tempo em compras on-line nestes períodos retira, no caso da March Madness, 615 milhões de dólares por hora à produtividade; 290 milhões por cada 10 minutos no caso da segunda pós-Super Bowl e 450 milhões por cada 14 minutos de compras na internet na Ciber Monday.
A empresa não contabiliza contudo os ganhos que o eclipse pode gerar, com a deslocação de pessoas para fora das suas zonas de residência, a compra ou aluguer de equipamento especializado para a observação, ou simplesmente os milhões de óculos apropriados que poderão ser vendidos para acompanhar a ocorrência.
Só o estado do Tennessee espera 1,4 milhões de visitantes. A cidade de Sweetwater, com 10 mil habitantes, espera 75 mil forasteiros. Todos os quartos da hotelaria da cidade (658) estão vendidos, tal como 7.000 lugares de estacionamento. A cidade de Nashville, a capital do estado, conta encaixar 15 a 20 milhões de dólares com o fenómeno.
Pela primeira vez desde 1918, um eclipse solar vai ser visível esta segunda-feira de costa a costa dos EUA, do Oregon até à Carolina do Sul. O período combinado de visibilidade ao longo do território prolongar-se-á por hora e meia.
No Oregon, o fenómeno inicia-se às 13:15 (hora da Costa Leste, 18:15 em Portugal Continental), terminando na Carolina do Sul às 14:46 (19:46 em Portugal Continental). No resto do território, o eclipse será visível mas parcial.