Notícia
Brasil prevê cumprir meta de inflação em 2016 apesar da recessão
A desaceleração dos preços em 2016 é um dos poucos sinais positivos apresentados pela economia brasileira e reverte uma forte trajectória de elevação registada no ano passado, quando a inflação chegou aos 10,67%.
22 de Dezembro de 2016 às 15:20
O relatório trimestral de inflação divulgado esta quinta-feira, 22 de Dezembro, pelo Banco Central do Brasil indica que a subida dos preços ficará dentro das previsões em 2016, apesar da grave crise económica que o país atravessa.
O órgão projectou uma inflação de 6,5% para este ano, limite superior da margem de dois pontos percentuais tolerada dentro da meta estabelecida em 4,5%.
Em 2017, o Banco Central estimou que o crescimento dos preços será de 4,4%. Para 2018 a expectativa é de que a inflação fique em 3,6%.
Nos próximos dois anos a meta estipulada para o reajuste e preços se mantém em 4,5% embora a margem tolerada seja menor (1,5%).
Num encontro com jornalistas, o director de Política Económica do Banco Central, Carlos Viana, confirmou a tendência de descida da inflação observada em 2016, mas disse que não há garantia de que a meta seja cumprida.
"Isto só saberemos isto em Janeiro quando o IPCA [Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, usado pelo país para medir a inflação] for divulgado", afirmou.
A desaceleração dos preços em 2016 é um dos poucos sinais positivos apresentados pela economia brasileira e reverte uma forte trajectória de elevação registada no ano passado, quando a inflação chegou aos 10,67%.
Além do cenário para a correcção dos preços, o relatório divulgado pelo Banco Central estimou que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil deve crescer 0,8% em 2017, resultado inferior a projecção de Setembro quando a previsão de crescimento estava em 1,3%.
O Banco Central justificou a expectativa para o próximo ano afirmando que o novo número "é consistente com a probabilidade de que a retomada da actividade económica seja mais demorada e gradual que a antecipada previamente".
Neste ano o Governo brasileiro espera que o PIB do país registe uma contracção de 3,4%.
O órgão projectou uma inflação de 6,5% para este ano, limite superior da margem de dois pontos percentuais tolerada dentro da meta estabelecida em 4,5%.
Nos próximos dois anos a meta estipulada para o reajuste e preços se mantém em 4,5% embora a margem tolerada seja menor (1,5%).
Num encontro com jornalistas, o director de Política Económica do Banco Central, Carlos Viana, confirmou a tendência de descida da inflação observada em 2016, mas disse que não há garantia de que a meta seja cumprida.
"Isto só saberemos isto em Janeiro quando o IPCA [Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, usado pelo país para medir a inflação] for divulgado", afirmou.
A desaceleração dos preços em 2016 é um dos poucos sinais positivos apresentados pela economia brasileira e reverte uma forte trajectória de elevação registada no ano passado, quando a inflação chegou aos 10,67%.
Além do cenário para a correcção dos preços, o relatório divulgado pelo Banco Central estimou que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil deve crescer 0,8% em 2017, resultado inferior a projecção de Setembro quando a previsão de crescimento estava em 1,3%.
O Banco Central justificou a expectativa para o próximo ano afirmando que o novo número "é consistente com a probabilidade de que a retomada da actividade económica seja mais demorada e gradual que a antecipada previamente".
Neste ano o Governo brasileiro espera que o PIB do país registe uma contracção de 3,4%.