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Acordo entre técnicos e estúdios trava greve de peso em Hollywood

Greve prevista para esta segunda-feira ameaçava Hollywood com maior paralisação desde 2007, mas técnicos e estúdios chegaram a acordo no fim de semana sobre melhores condições de trabalho.

Bloomberg
18 de Outubro de 2021 às 10:53
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Um sindicato que representa aproximadamente 60 mil funcionários que trabalham nos bastidores da televisão e do cinema chegou a acordo com os produtores, deixando cair a greve em protesto contra as condições de trabalho que ameaçava causar uma rutura generalizada em  Hollywood.

A Aliança Internacional de Funcionários de Palco (IATSE, na sigla em inglês), que inclui operadores de câmara, maquilhadores, técnicos de iluminação e de som, entre outros, afirmou que os negociadores aceitaram um novo contrato de três anos.

"Isto é um final à Hollywood", apontou o presidente do sindicato, Matthew Loeb, numa declaração por escrito reproduzida pelas agências internacionais.

A pandemia de covid-19 levou a uma série de paragens na produção, levando as equipas a trabalharem até 14 horas por dia para alimentarem a programação dos serviços de streaming.

Face às condições, o sindicato ameaçou iniciar uma greve na segunda-feira caso falhasse em alcançar um acordo com a Aliança de Produtores de Cinema e Televisão (AMPTP, na sigla em inglês), que junta estúdios cinematográficos e gigantes do pequeno ecrã como a Disney, Warner Bros., Netflix ou Amazon.

A greve não só teria fechado a produção nos Estados Unidos, como seria a maior paralisação desde a greve dos argumentistas em 2007-2008, de acordo com a Reuters.

A IATSE pretendia reduzir a carga horária e aumentar o salário dos funcionários que trabalham em programas das plataformas de streaming, onde baixos índices foram definidos há uma década, muito antes da explosão do vídeo online.

Em comunicado, o IATSE afirmou que o contrato proposto cobre as reivindicações, incluindo ao nível dos períodos de descanso, da pausa para refeições. Prevê ainda um subsídio de subsistência para quem se encontra no fundo da tabela salarial e aumenta significativamente a compensação para os assalariados de empresas de novos média.

O novo acordo de trabalho carece agora de aprovação por parte dos membros do IATSE.

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