Notícia
Nyusi diz que Moçambique tem condições para ser uma "força económica" em África e no mundo
Segundo Filipe Nyusi, a disponibilidade de terra arável, bacias hidrográficas, acesso ao mar, condições climatéricas para o turismo, recursos minerais e hidrocarbonetos colocam o país africano numa posição privilegiada para alcançar "a autonomia alimentar e soberania industrial".
29 de Agosto de 2022 às 23:23
O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, defendeu hoje que o país tem condições para se tornar numa "força económica" no continente africano e no mundo, devendo capitalizar o potencial que detém em vários setores e promover a internacionalização.
"Devemos competir, através da busca constante de níveis mais elevados na criação de valor [na produção], trazendo qualidade e vendendo bem a marca Moçambique, como uma força económica na região e no mundo", afirmou Nyusi.
O chefe de Estado moçambicano falava durante o discurso de abertura da 57.ª edição da Feira Internacional de Maputo (Facim), que arrancou hoje no distrito de Marracuene, província de Maputo.
Segundo Filipe Nyusi, a disponibilidade de terra arável, bacias hidrográficas, acesso ao mar, condições climatéricas para o turismo, recursos minerais e hidrocarbonetos colocam o país africano numa posição privilegiada para alcançar "a autonomia alimentar e soberania industrial".
"A nossa intenção é dar o salto rumo à autonomia económica", enfatizou Filipe Nyusi.
Para a afirmação económica do país, prosseguiu, as empresas nacionais devem apostar na internacionalização, conquistando o mercado da África Austral e de outros pontos do mundo.
Esse objetivo será alcançado através de uma produção de qualidade e assente na exportação de produtos acabados e com mais-valias, ao invés da concentração das exportações nas matérias-primas.
Filipe Nyusi assinalou que o fortalecimento da base produtiva nacional é importante para a redução do desequilíbrio da conta externa, caracterizada por um maior peso das importações face às exportações.
Nessa perspetiva, Nyusi enfatizou que a economia de Moçambique tem vindo a mostrar sinais de recuperação em relação ao abrandamento provocado pela pandemia de covid-19, nos últimos dois anos.
"A nossa economia evidencia uma tendência de retoma sustentada iniciada no período pós-abrandamento da pandemia covid-19, tendo acelerado para 4,14% no primeiro trimestre do ano em curso, acima da média anual prevista", destacou.
Sobre a maior feira de negócios de Moçambique, que hoje arrancou, Filipe Nyusi realçou que o certame é uma oportunidade para a exposição do poderio económico do país e para o estabelecimento de parcerias entre os homens de negócios.
O evento conta com a presença de mais de 2.000 expositores, incluindo 350 de 22 países estrangeiros, esperando-se a visita de mais de 50 mil pessoas.
No seu discurso, o Presidente moçambicano anunciou que vai voltar à feira na companhia do primeiro-ministro de Portugal, António Costa, que se desloca ao país africano para uma visita de trabalho na quinta-feira e sexta-feira.
"Devemos competir, através da busca constante de níveis mais elevados na criação de valor [na produção], trazendo qualidade e vendendo bem a marca Moçambique, como uma força económica na região e no mundo", afirmou Nyusi.
Segundo Filipe Nyusi, a disponibilidade de terra arável, bacias hidrográficas, acesso ao mar, condições climatéricas para o turismo, recursos minerais e hidrocarbonetos colocam o país africano numa posição privilegiada para alcançar "a autonomia alimentar e soberania industrial".
"A nossa intenção é dar o salto rumo à autonomia económica", enfatizou Filipe Nyusi.
Para a afirmação económica do país, prosseguiu, as empresas nacionais devem apostar na internacionalização, conquistando o mercado da África Austral e de outros pontos do mundo.
Esse objetivo será alcançado através de uma produção de qualidade e assente na exportação de produtos acabados e com mais-valias, ao invés da concentração das exportações nas matérias-primas.
Filipe Nyusi assinalou que o fortalecimento da base produtiva nacional é importante para a redução do desequilíbrio da conta externa, caracterizada por um maior peso das importações face às exportações.
Nessa perspetiva, Nyusi enfatizou que a economia de Moçambique tem vindo a mostrar sinais de recuperação em relação ao abrandamento provocado pela pandemia de covid-19, nos últimos dois anos.
"A nossa economia evidencia uma tendência de retoma sustentada iniciada no período pós-abrandamento da pandemia covid-19, tendo acelerado para 4,14% no primeiro trimestre do ano em curso, acima da média anual prevista", destacou.
Sobre a maior feira de negócios de Moçambique, que hoje arrancou, Filipe Nyusi realçou que o certame é uma oportunidade para a exposição do poderio económico do país e para o estabelecimento de parcerias entre os homens de negócios.
O evento conta com a presença de mais de 2.000 expositores, incluindo 350 de 22 países estrangeiros, esperando-se a visita de mais de 50 mil pessoas.
No seu discurso, o Presidente moçambicano anunciou que vai voltar à feira na companhia do primeiro-ministro de Portugal, António Costa, que se desloca ao país africano para uma visita de trabalho na quinta-feira e sexta-feira.