Notícia
Luaty Beirão foi detido mas já está em casa
O activista luso-angolano, Luaty Beirão esteve entre oito pessoas levadas este sábado pelas autoridades durante duas horas quando tentavam visitar um outro activista. Entretanto já regressou a casa, avança a Lusa.
03 de Setembro de 2016 às 15:44
O activista luso-angolano Luaty Beirão foi detido este sábado, 3 de Setembro, em Luanda durante algumas horas, mas já regressou a casa, confirmou à Agência Lusa a sua mulher Mónica Almeida.
A notícia foi avançada pelo Observador, que adianta que Luaty Beirão foi detido juntamente com outros sete activistas em frente a uma prisão em Luanda, quando tentavam visitar um outro activista.
Segundo o Observador, trata-se de Francisco Gomes Mapanda, preso em Março por ter interrompido a leitura de sentença do grupo 15+2, gritando que o julgamento era "uma palhaçada".
Alegadamente, quando chegados à Comarca de Viana, aperceberam-se que as visitas ao activista tinham sido suspensas. Pediram uma justificação "mas eles não deram explicação e fecharam o portão", referiu Divac Freire, um dos detidos, ao Observador.
Conta Freire que os oito foram algemados levados e numa carrinha da polícia até ao Comando Provincial de Luanda, onde estiveram detidos durante duas horas. Os activistas alegam que foram agredidos pela Polícia Nacional de Angola, que recusou comentar a situação.
A generalidade destes activistas esteve em prisão preventiva entre 20 de Junho e 18 de Dezembro e depois em prisão domiciliária, até 28 de Março. Nesse dia foram condenados a prisão, pena que começaram de imediato a cumprir, por decisão do tribunal, apesar dos recursos interpostos pela defesa.
Os activistas foram libertados a 29 de Junho por decisão do Tribunal Supremo, que deu provimento ao 'habeas corpus' apresentado pela defesa, pedindo que aguardassem em liberdade o resultado dos recursos da sentença da primeira instância.
A notícia foi avançada pelo Observador, que adianta que Luaty Beirão foi detido juntamente com outros sete activistas em frente a uma prisão em Luanda, quando tentavam visitar um outro activista.
Alegadamente, quando chegados à Comarca de Viana, aperceberam-se que as visitas ao activista tinham sido suspensas. Pediram uma justificação "mas eles não deram explicação e fecharam o portão", referiu Divac Freire, um dos detidos, ao Observador.
Conta Freire que os oito foram algemados levados e numa carrinha da polícia até ao Comando Provincial de Luanda, onde estiveram detidos durante duas horas. Os activistas alegam que foram agredidos pela Polícia Nacional de Angola, que recusou comentar a situação.
A generalidade destes activistas esteve em prisão preventiva entre 20 de Junho e 18 de Dezembro e depois em prisão domiciliária, até 28 de Março. Nesse dia foram condenados a prisão, pena que começaram de imediato a cumprir, por decisão do tribunal, apesar dos recursos interpostos pela defesa.
Os activistas foram libertados a 29 de Junho por decisão do Tribunal Supremo, que deu provimento ao 'habeas corpus' apresentado pela defesa, pedindo que aguardassem em liberdade o resultado dos recursos da sentença da primeira instância.