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Presidente angolano exonera mais um elemento da sua Casa de Segurança

O Presidente de Angola, João Lourenço, exonerou Daniel Mingas Casimiro do cargo de diretor do Gabinete de Estudos Estratégicos da sua Casa de Segurança, o sétimo elemento deste órgão a ser exonerado esta semana.

João Lourenço tem ensaiado aproximações à Europa e também aos Estados Unidos.
José Coelho/Lusa
28 de Maio de 2021 às 13:11
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A nota divulgada pela Casa Civil do Presidente da República não avança quais os motivos da exoneração, nem nomeia nenhum substituto.

Na segunda-feira, a Procuradoria-Geral da República (PGR) tornou público um processo-crime "em que estão envolvidos oficiais das Forças Armadas Angolanas afetos à Casa de Segurança do Presidente da República, por suspeita de cometimento dos crimes de peculato, retenção de moeda, associação criminosa e outros", tendo sido apreendidos milhões de dólares, euros e kwanzas.

No mesmo dia, a Casa Civil da Presidência de Angola anunciou a exoneração de seis oficiais afetos à Casa de Segurança, os tenentes-generais Ernesto Guerra Pires, o tenente-general Angelino Domingos Vieira, José Manuel Felipe Fernandes, João Francisco Cristóvão,Paulo Maria Bravo da Costa e o brigadeiro José Barroso Nicolau.

Na semana passada, o Novo Jornal noticiou que o chefe das finanças da banda musical da Presidência da República, major Pedro Lussaty, tinha sido detido quando transportava duas malas carregadas com 10 milhões de dólares (o equivalente a 8,1 milhões de euros) e 4 milhões de euros, e escreveu que o investigado "não justificou a posse e, alegadamente, procurava retirar o dinheiro do país".

 
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