Notícia
Major angolano Pedro Lussati condenado a 14 anos de prisão
Segundo o juiz, ficou provado, em sede de julgamento, que Pedro Lussati cometeu os crimes de peculato, por adulterar folhas de salário da Casa de Segurança do Presidente da República de Angola.
10 de Novembro de 2022 às 21:17
O major angolano Pedro Lussati foi hoje condenado a 14 anos de prisão e 100 dias de multa pelos crimes de peculato, fraude no transporte de moeda e branqueamento de capitais.
A sentença do conhecido "caso Lussati" foi apresentada hoje à noite pelo juiz da causa, Andrade da Silva, numa sessão bastante concorrida e que durou mais de cinco horas.
Segundo o juiz, ficou provado, em sede de julgamento, que Pedro Lussati cometeu os crimes de peculato, por adulterar folhas de salário da Casa de Segurança do Presidente da República de Angola.
Lussati foi condenado a nove anos de prisão pelo crime de peculato, quatro anos de prisão por fraude no transporte de moeda e quatro anos de prisão pelo crime de branqueamento de capitais.
O juiz em cúmulo jurídico elaborou pena única de 14 anos de prisão e 100 dias de multa.
O caso envolve 49 arguidos, incluindo altas patentes militares e civis, supostamente envolvidos no desvio de milhões de dólares através de um esquema fraudulento de pagamentos de salários inflacionados e a funcionários "fantasma".
Os arguidos, entre os quais oficiais das Forças Armadas Angolanas (FAA) e civis, são indiciados dos crimes de peculato, associação criminosa, recebimento indevido de vantagem, participação económica em negócio, abuso de poder, fraude no transporte e outros.
O Ministério Público angolano pediu "condenação máxima" para o major Pedro Lussati e os restantes 48 coarguidos por agirem de "má-fé" e de "forma dolosa".
A sentença do conhecido "caso Lussati" foi apresentada hoje à noite pelo juiz da causa, Andrade da Silva, numa sessão bastante concorrida e que durou mais de cinco horas.
Lussati foi condenado a nove anos de prisão pelo crime de peculato, quatro anos de prisão por fraude no transporte de moeda e quatro anos de prisão pelo crime de branqueamento de capitais.
O juiz em cúmulo jurídico elaborou pena única de 14 anos de prisão e 100 dias de multa.
O caso envolve 49 arguidos, incluindo altas patentes militares e civis, supostamente envolvidos no desvio de milhões de dólares através de um esquema fraudulento de pagamentos de salários inflacionados e a funcionários "fantasma".
Os arguidos, entre os quais oficiais das Forças Armadas Angolanas (FAA) e civis, são indiciados dos crimes de peculato, associação criminosa, recebimento indevido de vantagem, participação económica em negócio, abuso de poder, fraude no transporte e outros.
O Ministério Público angolano pediu "condenação máxima" para o major Pedro Lussati e os restantes 48 coarguidos por agirem de "má-fé" e de "forma dolosa".