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João Lourenço: Forma como Portugal lidou com o caso Manuel Vicente é uma "ofensa"
"Lamentavelmente" Portugal não acedeu a transferir o processo do antigo vice-presidente de Angola, Manuel Vicente, para o país, revelou João Lourenço.
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O Presidente de Angola classificou como uma "ofensa" o facto de Portugal não ter acedido a transferir o processo do ex-vice-presidente do país, Manuel Vicente, para Angola.
João Lourenço explicou, numa entrevista colectiva que está a conceder esta segunda-feira, 8 de Janeiro, em Luanda, que Angola pediu a transferência do processo de Manuel Vicente para o país africano, ao abrigo de um acordo judiciário que existe no quado da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Oficial Portuguesa) e que Portugal recusou o pedido alegando não confiar na justiça angolana.
João Lourenço explicou, numa entrevista colectiva que está a conceder esta segunda-feira, 8 de Janeiro, em Luanda, que Angola pediu a transferência do processo de Manuel Vicente para o país africano, ao abrigo de um acordo judiciário que existe no quado da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Oficial Portuguesa) e que Portugal recusou o pedido alegando não confiar na justiça angolana.
"Portugal, lamentavelmente, não satisfez o pedido", sublinhou João Lourenço. O líder angolano afirmou que a intenção deste pedido não é de "livrar" Manuel Vicente das acusações nem "a pedir que o processso seja arquivado". O Presidente angolano adiantou que vai continuar atento a este dossiê.
Qurstionado pelo delegado da RTP sobre o que será necessário para que as relaçãoes entre Portugal e Angola regresse a níveis de normalidade, João Lourenço respondeu: "apenas um gesto". E esse gesto, de acordo com o líder angolano, passa por remeter o processo Manuel Vicente para Angola. Se isso acontecer "as relações voltam à normalidade" acrescentou João Lourenço. "Não estamos a pedir o arquivamento ou absolvição" do processo que envolve Manuel Vicente, adiantou.
Quano às medidas que poderá tomar caso não exacta um despacho favorável a estas pretensões, João Lourenço foi lacónico: "não posso revelar". "Temos toda a paciência deste mundo. Vamos continuar à espera do desfecho deste caso", disse João Lourenço.
Qurstionado pelo delegado da RTP sobre o que será necessário para que as relaçãoes entre Portugal e Angola regresse a níveis de normalidade, João Lourenço respondeu: "apenas um gesto". E esse gesto, de acordo com o líder angolano, passa por remeter o processo Manuel Vicente para Angola. Se isso acontecer "as relações voltam à normalidade" acrescentou João Lourenço. "Não estamos a pedir o arquivamento ou absolvição" do processo que envolve Manuel Vicente, adiantou.
Quano às medidas que poderá tomar caso não exacta um despacho favorável a estas pretensões, João Lourenço foi lacónico: "não posso revelar". "Temos toda a paciência deste mundo. Vamos continuar à espera do desfecho deste caso", disse João Lourenço.