Notícia
Consultora Oxford Economics vê Angola a crescer 2,2% este ano
As perspetivas da consultora são melhores que os números apresentados pelo Instituto Nacional de Estatística de Angola, que apontam para um crescimento em 2024 abaixo de 1%.
29 de Abril de 2024 às 08:34
O departamento africano da consultora Oxford Economics prevê que a economia de Angola cresça 2,2% este ano, sustentada por um ligeiro aumento da produção e investimentos na produção petrolífera e mais receita fiscal.
"Depois de um lento crescimento económico de 0,9% em 2023, prevemos uma expansão moderada no PIB real de 2,2% este ano, alicerçado num pequeno aumento da produção de crude, melhor despesa orçamental assente em maiores receitas petrolíferas, e melhores condições para investimentos na refinação petrolífera, exploração mineira e infraestruturas de energias renováveis", escrevem os analistas.
As perspetivas da consultora são melhores que os números apresentados pelo Instituto Nacional de Estatística de Angola, que apontam para um crescimento em 2024 abaixo de 1%.
O departamento africano desta consultora britânica sustenta a sua avaliação prevendo que "a produção petrolífera deverá aumentar para 1,12 milhões de barris por dia, um aumento face aos 1,10 produzidos no ano passado", essencialmente devido ao final das obras de manutenção no campo Dalia, no primeiro trimestre do ano passado, que "fez a produção de petróleo recuperar de forma sustentada".
Na análise ao crescimento económico de Angola em 2023 e este ano, a Oxford Economics aponta que "a produção petrolífera deverá também beneficiar da adição de alguns novos poços no final deste ano e da saída de Angola da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP)", que fez com que deixe de haver limites administrativos à produção de petróleo neste país africano lusófono.
Apesar das boas notícias do lado petrolífero, o setor que mais contribui para o crescimento económico de Angola, os analistas admitem que a previsão de crescimento de 2,2% pode ser diminuída devido ao impacto da inflação na despesa das famílias.
"O contínuo crescimento da inflação este ano vai influenciar negativamente a despesa dos consumidores e das empresas, e é um dos principais riscos para o crescimento económico", concluem os analistas.
Nos Encontros da Primavera, este mês em Washington, o Fundo Monetário Internacional reviu a previsão de crescimento de Angola para 0,9% em 2023 e 2,6% este ano, devendo acelerar para 3,1% em 2025.
Sobre a inflação, a previsão do Fundo é que os preços subam 22% este ano e 12,8% em 2025, depois de terem registado um aumento de 13,6% em 2023.
Na África subsaariana, o crescimento deverá aumentar de uns 3,4% previstos em 2023 para 3,8% em 2024 e 4% em 2025, "com os efeitos negativos dos choques climáticos a manterem-se e os problemas nas cadeias de fornecimento a melhorarem gradualmente", diz o Fundo.
"Depois de um lento crescimento económico de 0,9% em 2023, prevemos uma expansão moderada no PIB real de 2,2% este ano, alicerçado num pequeno aumento da produção de crude, melhor despesa orçamental assente em maiores receitas petrolíferas, e melhores condições para investimentos na refinação petrolífera, exploração mineira e infraestruturas de energias renováveis", escrevem os analistas.
O departamento africano desta consultora britânica sustenta a sua avaliação prevendo que "a produção petrolífera deverá aumentar para 1,12 milhões de barris por dia, um aumento face aos 1,10 produzidos no ano passado", essencialmente devido ao final das obras de manutenção no campo Dalia, no primeiro trimestre do ano passado, que "fez a produção de petróleo recuperar de forma sustentada".
Na análise ao crescimento económico de Angola em 2023 e este ano, a Oxford Economics aponta que "a produção petrolífera deverá também beneficiar da adição de alguns novos poços no final deste ano e da saída de Angola da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP)", que fez com que deixe de haver limites administrativos à produção de petróleo neste país africano lusófono.
Apesar das boas notícias do lado petrolífero, o setor que mais contribui para o crescimento económico de Angola, os analistas admitem que a previsão de crescimento de 2,2% pode ser diminuída devido ao impacto da inflação na despesa das famílias.
"O contínuo crescimento da inflação este ano vai influenciar negativamente a despesa dos consumidores e das empresas, e é um dos principais riscos para o crescimento económico", concluem os analistas.
Nos Encontros da Primavera, este mês em Washington, o Fundo Monetário Internacional reviu a previsão de crescimento de Angola para 0,9% em 2023 e 2,6% este ano, devendo acelerar para 3,1% em 2025.
Sobre a inflação, a previsão do Fundo é que os preços subam 22% este ano e 12,8% em 2025, depois de terem registado um aumento de 13,6% em 2023.
Na África subsaariana, o crescimento deverá aumentar de uns 3,4% previstos em 2023 para 3,8% em 2024 e 4% em 2025, "com os efeitos negativos dos choques climáticos a manterem-se e os problemas nas cadeias de fornecimento a melhorarem gradualmente", diz o Fundo.