"Não faz parte da nossa agenda. O nosso plano de endividamento foi aprovado, divulgado e é público", disse o ministro.
Até Março, Angola já tinha angariado 1.000 milhões de euros em dívida pública emitida em 2017, com juros de 24% a um ano.
Archer Mangueira está em Washington para participar nas reuniões de primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial e vai também ter encontros com vários investidores internacionais.
"Estamos a tratar da execução desse plano [de endividamento], que ainda prevê a captação de recursos externos acima de 2,8 mil milhões de dólares para fazer face aos projectos de investimento que temos em 2017. Está a correr muito bem", disse.
Angola enfrenta desde finais de 2014 uma crise financeira e económica, com a forte quebra das receitas com a exportação de petróleo devido à redução da cotação internacional do barril de crude, tendo em curso várias medidas de austeridade.
Durante esta semana, Archer Mangueira acordou com o FMI e com o Banco Mundial um alargamento da assistência técnica ao país.
"Recorremos à sua assistência técnica para um conjunto de domínios em que reconhecemos necessitar de reforçar as nossas capacidades técnicas e de desenho de políticas", explicou o ministro, dando como exemplo a colaboração com o Instituto Nacional de Estatística.