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Angola reforça controlo do sistema bancário

Angola está a fortalecer a regulação do sistema bancário para evitar crises como a do Banco de Poupança e Crédito (BPC), que foi alvo de um processo de reestruturação, disse o ministro das Finanças, Archer Mangueira, à Lusa em Washington.

Reuters
23 de Abril de 2017 às 14:40
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"O que temos estado a fazer é implementar um conjunto de procedimentos para reforçar a supervisão da banca, tanto pública como privada, até no âmbito do plano nacional de combate ao branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo", explicou o responsável.

O ministro, que está em Washington para participar nas reuniões de primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, disse que estão a ser tomadas medidas "no plano institucional e legal", mas afastou os receios de uma ameaça imediata à estabilidade do sistema bancário angolano.

O responsável disse ainda que Angola espera levantar a suspensão de acordos com bancos estrangeiros para correspondentes bancários para compra de dólares ainda este ano.
"Estamos a trabalhar nesse sentido. Já começa a haver um bom ambiente, mas todo esse processo passa por fortalecer as nossas instituições. Estamos a impor junto das instituições financeiras bancárias e não bancárias um conjunto de regras para que estejamos alinhados com as regras de boa governação definidas internacionalmente", explicou.

Angola enfrenta desde finais de 2014 uma crise financeira e económica, com a forte quebra das receitas com a exportação de petróleo devido à redução da cotação internacional do barril de crude, tendo em curso várias medidas de austeridade.

Função pública aumentada este ano

Angola vai, entretanto, aumentar os seus funcionários públicos no primeiro semestre deste ano.
"Os aumentos da função pública estão previstos no Orçamento Geral do Estado para 2017 e vão acontecer", disse o ministro.

O Governo angolano aprovou este mês, em reunião do Conselho de Ministros, um "aumento gradual" dos salários na função pública, adiantando que deverão ser, no limite, até 15%, para os salários mais baixos, por se tratar da inflação prevista pelo executivo para este ano.
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