Notícia
Angola com excedente de 1,7 mil milhões de euros até março graças à recuperação do petróleo
O BNA justifica a melhoria com o "aumento as exportações de bens, com realce para o petróleo, decorrente da recuperação do preço médio das ramas angolanas e pela redução das importações de bens e serviços".
05 de Julho de 2021 às 17:57
A conta corrente de Angola registou um superavit de 1.975 milhões de dólares (1.665 milhões de euros) no primeiro trimestre de 2021, justificado com o aumento das exportações de bens, nomeadamente o petróleo bruto.
Segundo uma nota do Banco Nacional de Angola, relativa às estatísticas externas dos primeiros três meses, hoje publicada, a conta corrente apresentou um saldo superavitário equivalente a 12,2% do PIB.
O BNA justifica a melhoria com o "aumento as exportações de bens, com realce para o petróleo, decorrente da recuperação do preço médio das ramas angolanas e pela redução das importações de bens e serviços".
A conta financeira, analisada em termos de variação líquida de ativos financeiros e passivos, apresentou um superavit de 1.236 milhões de dólares (1.042 milhões de euros), justificado com o aumento dos créditos comerciais, da moeda e depósitos, assim como dos ativos de reserva e investimento direto.
O défice da posição líquida do investimento internacional desagravou também nos primeiros três meses deste ano, passando de -- 32.612 milhões de dólares (-27.493 milhões de euros) para 32.222 milhões de dólares (-27.165 milhões de euros) em resultado do aumento dos ativos financeiros (créditos comerciais, depósitos e reservas internacionais) superior ao aumento dos passivos.
O stock das reservas internacionais brutas (divisas, ouro e outros instrumentos financeiros) aumentou ligeiramente, passando de 14.879 milhões de dólares (12.541 milhões de euros) no quarto trimestre de 2020 para 14.977 milhões de dólares (12.624 milhões de euros) entre janeiro e março de 2021, o que permite 11,7 meses de importação de bens e serviços.
Segundo uma nota do Banco Nacional de Angola, relativa às estatísticas externas dos primeiros três meses, hoje publicada, a conta corrente apresentou um saldo superavitário equivalente a 12,2% do PIB.
A conta financeira, analisada em termos de variação líquida de ativos financeiros e passivos, apresentou um superavit de 1.236 milhões de dólares (1.042 milhões de euros), justificado com o aumento dos créditos comerciais, da moeda e depósitos, assim como dos ativos de reserva e investimento direto.
O défice da posição líquida do investimento internacional desagravou também nos primeiros três meses deste ano, passando de -- 32.612 milhões de dólares (-27.493 milhões de euros) para 32.222 milhões de dólares (-27.165 milhões de euros) em resultado do aumento dos ativos financeiros (créditos comerciais, depósitos e reservas internacionais) superior ao aumento dos passivos.
O stock das reservas internacionais brutas (divisas, ouro e outros instrumentos financeiros) aumentou ligeiramente, passando de 14.879 milhões de dólares (12.541 milhões de euros) no quarto trimestre de 2020 para 14.977 milhões de dólares (12.624 milhões de euros) entre janeiro e março de 2021, o que permite 11,7 meses de importação de bens e serviços.