Notícia
Tribunal rejeita leitura restritiva de lei de Trump sobre viagem de muçulmanos para os EUA
Um tribunal de recurso norte-americano rejeitou a leitura restritiva da administração Trump sobre quem pode viajar para os Estados Unidos no quadro da lei que limita a entrada no país a nacionais de vários países muçulmanos.
O painel de três juízes do 9º Tribunal de Recurso dos Estados Unidos determinou na quinta-feira à noite que avós, primos e familiares com grau semelhante de parentesco com residentes nos Estados Unidos não podem ser impedidos de viajar para o país.
O tribunal determinou ainda que os refugiados aceites por agências de recolocação de refugiados não devem ser banidos.
Em Junho último, o Supremo Tribunal dos Estados Unidos fez saber que a lei assinada por Trump logo a seguir à sua investidura no final de Janeiro poderia ser reforçada, dependendo de argumentos que devem ser decididos em Outubro.
Porém, a mesma instituição determinou, desde logo, que as restrições não devem ser aplicadas a visitantes que têm uma relação de "bona fide" com pessoas ou organizações nos Estados Unidos, como familiares próximos ou uma oferta de emprego.
A Administração norte-americana interpretou que as relações acima referidas incluíam familiares em primeiro grau ou ligados por casamento, mas não avós, primos ou tios.