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PJ está a realizar buscas no gabinete de Paulo Núncio

O Correio da Manhã notícia que a Polícia Judiciária está a realizar buscas no gabinete do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Paulo Núncio, no âmbito das investigações no caso dos vistos gold. O jornal adianta que estão a decorrer 20 buscas em simultâneo no âmbito do mesmo processo.

Bruno Simão/Negócios
Negócios 29 de Abril de 2015 às 10:08
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A Polícia Judiciária está esta quarta-feira, 29 de Abril, a realizar buscar no gabinete do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Paulo Núncio, no âmbito do processo "labirinto", que investiga o caso dos vistos gold que já provocou vários arguidos.

 

A CMTV adianta que estão a decorrer cerca de 20 buscas em simultâneo, sendo uma delas. As buscas terão começado por volta das 9h e, além do gabinete de Paulo Núncio, estão também a ser realizadas buscas nos serviços centrais de IVA.

A mesma estação de televisão adianta que estão no terreno mais de uma centena de elementos da PJ, com a maior parte das buscas a decorrer em Lisboa. A CMTV adianta ainda que não estão previstas detenções esta quarta-feira, ou a constituição de arguidos, estando apenas a ser realizada a apreensão de documentos.

A Lusa adianta que elementos da Polícia Judiciária estão desde hoje de manhã a fazer buscas nas instalações da direcção regional do Norte do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, no Porto, revelou à Lusa fonte do SEF. 

O caso dos vistos gold já deu origem a 11 detenções, tendo cinco dos detidos visto a medida de coação ficado em prisão preventiva. Entre estes estão o presidente do Instituto dos Registos e Notariado, António Figueiredo, o e empresário chinês Zhu Xiaodong.

 

A ex-secretária-geral do Ministério da Justiça Maria Antónia Anes, Jaime Gomes, sócio-gerente da empresa JMF Projects and Business, e Manuel Jarmela Palos, director nacional do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), ficam em prisão preventiva, uma medida de coacção que poderá ser convertida em pulseira electrónica.

 

Os arguidos Paulo Eliseu, Paulo Vieira, José Manuel Gonçalves e Abílio Silva foram suspensos das suas funções nos serviços centrais do Instituto dos Registos e Notariado e proibidos de estabelecerem contactos com funcionários dos referidos serviços.

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