Notícia
PGR diz que inquérito a negócios de lítio e hidrogénio "não tem arguidos constituídos"
Ventura disse saber da existência de uma "investigação de uso de dinheiros públicos que envolvem João Galamba", considerando que o Presidente da República deveria ter colocado esta questão ao primeiro-ministro antes de aceitar a nomeação.
03 de Janeiro de 2023 às 16:28
A Procuradoria-Geral da República (PGR) confirmou esta terça-feira que a investigação aos negócios do lítio e do hidrogénio verde está em curso, mas "não tem arguidos constituídos", após o Chega criticar a nomeação de João Galamba para ministro das Infraestruturas.
"Corre termos no DCIAP [Departamento Central de Investigação e Ação Penal] um inquérito em que se investiga matéria relacionada com os chamados negócios do lítio e do hidrogénio verde. Esta investigação prossegue, sujeita a segredo de justiça. Não tem arguidos constituídos", informou a PGR numa resposta à Lusa a propósito do alegado envolvimento neste caso de João Galamba, até agora secretário de Estado da Energia.
Na reação ao anúncio público das escolhas do primeiro-ministro para substituir o ministro das Infraestruturas cessante, Pedro Nuno Santos, que se demitiu na sequência da indemnização de 500 mil euros paga à ex-secretária de Estado do Tesouro Alexandra Reis quando era administradora da TAP, André Ventura considerou na segunda-feira que a nomeação era "uma afronta ao Estado de direito e aos portugueses".
"A nomeação de João Galamba é uma afronta ao país e à justiça", sustentou o líder do Chega, lembrando ainda que foi o antigo deputado socialista "quem avisou José Sócrates da Operação Marquês".
Ventura disse saber da existência de uma "investigação de uso de dinheiros públicos que envolvem João Galamba", considerando que o Presidente da República deveria ter colocado esta questão ao primeiro-ministro antes de aceitar a nomeação.
"O Presidente da República colocou essas questões? Deveria ter colocado", disse o dirigente do Chega, alegando que "nomear um ministro visado pela Justiça parece ser uma afronta ao Estado de Direito e uma afronta aos portugueses".
Para o presidente do Chega, Marcelo Rebelo de Sousa "não o deveria ter feito", porque "os casos" que envolvem João Galamba "vão fragilizar a sua autoridade política no Governo".
O primeiro-ministro escolheu os ainda secretários de Estado João Galamba e Marina Gonçalves para as funções de ministro das Infraestruturas e de ministra da Habitação, respetivamente.
Com esta opção, aceite pelo Presidente da República, António Costa separa as pastas das Infraestruturas e da Habitação, áreas que até agora foram acumuladas pelo ministro cessante Pedro Nuno Santos.
"Corre termos no DCIAP [Departamento Central de Investigação e Ação Penal] um inquérito em que se investiga matéria relacionada com os chamados negócios do lítio e do hidrogénio verde. Esta investigação prossegue, sujeita a segredo de justiça. Não tem arguidos constituídos", informou a PGR numa resposta à Lusa a propósito do alegado envolvimento neste caso de João Galamba, até agora secretário de Estado da Energia.
"A nomeação de João Galamba é uma afronta ao país e à justiça", sustentou o líder do Chega, lembrando ainda que foi o antigo deputado socialista "quem avisou José Sócrates da Operação Marquês".
Ventura disse saber da existência de uma "investigação de uso de dinheiros públicos que envolvem João Galamba", considerando que o Presidente da República deveria ter colocado esta questão ao primeiro-ministro antes de aceitar a nomeação.
"O Presidente da República colocou essas questões? Deveria ter colocado", disse o dirigente do Chega, alegando que "nomear um ministro visado pela Justiça parece ser uma afronta ao Estado de Direito e uma afronta aos portugueses".
Para o presidente do Chega, Marcelo Rebelo de Sousa "não o deveria ter feito", porque "os casos" que envolvem João Galamba "vão fragilizar a sua autoridade política no Governo".
O primeiro-ministro escolheu os ainda secretários de Estado João Galamba e Marina Gonçalves para as funções de ministro das Infraestruturas e de ministra da Habitação, respetivamente.
Com esta opção, aceite pelo Presidente da República, António Costa separa as pastas das Infraestruturas e da Habitação, áreas que até agora foram acumuladas pelo ministro cessante Pedro Nuno Santos.