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Parvalorem vai receber 18 milhões de euros de indemnização pelo caso Homeland
O caso Homeland, no âmbito do qual Duarte Lima foi condenado a 10 anos de prisão efectiva, inclui a uma indemnização à Parvalorem, empresa que tem os activos tóxicos do ex-BPN, que pode atingir 18 milhões de euros. O advogado de Duarte Lima já disse que ia recorrer.
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Os quatro arguidos que foram condenados a penas efectivas no caso Homeland vão ter de, conjuntamente, pagarem à Parvalorem uma indemnização que pode chegar aos 18 milhões de euros.
A Parvalorem foi um dos veículos constituídos quando o BPN foi nacionalizado e que ficou com os activos tóxicos do BPN.
O tribunal além das condenações a prisão decidiu condenar os arguidos a uma indemnização à Parvalorem.
Os quatro arguidos que vão ter de indemnizar a Parvalorem são Duarte Lima, condenado a 10 anos, Vítor Raposo, a seis anos, Pedro Paiva (dois anos e seis meses) e João Paiva, a quatro anos,.
Pedro Almeida e Paiva, outro dos arguidos, que foi condenado a prisão suspensa ainda foi condenado a indemnizar o IPO em 50 mil euros.
Já Francisco Canas, mais conhecido por "Zé das Medalhas", foi condenado a quatro anos de prisão efectiva.
Apenas Pedro Lima, filho de Duarte Lima, foi absolvido.
De acordo com a Lusa, o colectivo de juízes entendeu ainda que Duarte Lima se serviu do próprio filho para efectuar determinados negócios e transacções e que, durante o julgamento, foi incapaz de aceitar a evidência da culpa.
O caso Homeland envolve um empréstimo concedido pelo BPN para a compra de uns terrenos em Oeiras onde seria instalado o novo Instituto Português de Oncologia. O tribunal deu como provado três crimes de burla qualificada e dois de branqueamento de capitais.