Notícia
Nova adjunta do ministro das Finanças acusada de fraude já não vai assumir funções
Comunicado do Governo indica que Patrícia Dantas já não ficará na equipa de Miranda Sarmento.
Patrícia Dantas, ex-deputada do PSD acusada de fraude num megaprocesso envolvendo a já extinta Associação Industrial do Minho, não vai afinal assumir funções como adjunta do ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento.
Em comunicado após ter sido noticiado pelo Correio da Manhã, nesta terça-feira que a social-democrata da Madeira teria iniciado funções na segunda-feira, o Ministério das Finanças indica que Patrícia Dantas "decidiu não assumir as funções".
"Na sequência de notícias veiculadas pela comunicação social, sobre um processo que teve início em 2017 e que está ainda a decorrer nos locais próprios, sem que sobre o mesmo tenha sido proferida qualquer decisão judicial, Patrícia Dantas, mantendo a presunção da inocência que se impõe e após ponderação, comunicou ao Sr. Ministro de Estado e das Finanças que decidiu não assumir as funções de adjunta do Ministério das Finanças", indica a nota enviada à imprensa.
Segundo o Correio da Manhã, Patrícia Dantas iria, enquanto a adjunta, fazer a ligação entre o Ministério das Finanças e o Parlamento.
O jornal lembrava que a ex-deputada, eleita pela Madeira na anterior legislatura, integra a lista de 120 arguidos do processo da já extinta Associação Industrial do Minho, em fase de julgamento. Os arguidos respondem pelos crimes de associação criminosa, fraude na obtenção de subsídios, burla qualificada, branqueamento de capitais, falsificação e fraude fiscal qualificada, remontando os factos ao período entre 2008 e 2013. Nessa altura, Patrícia Dantas era presidente executiva da Startup Madeira.
Em comunicado após ter sido noticiado pelo Correio da Manhã, nesta terça-feira que a social-democrata da Madeira teria iniciado funções na segunda-feira, o Ministério das Finanças indica que Patrícia Dantas "decidiu não assumir as funções".
Segundo o Correio da Manhã, Patrícia Dantas iria, enquanto a adjunta, fazer a ligação entre o Ministério das Finanças e o Parlamento.
O jornal lembrava que a ex-deputada, eleita pela Madeira na anterior legislatura, integra a lista de 120 arguidos do processo da já extinta Associação Industrial do Minho, em fase de julgamento. Os arguidos respondem pelos crimes de associação criminosa, fraude na obtenção de subsídios, burla qualificada, branqueamento de capitais, falsificação e fraude fiscal qualificada, remontando os factos ao período entre 2008 e 2013. Nessa altura, Patrícia Dantas era presidente executiva da Startup Madeira.