Notícia
Líder dos espiões fala em "fontes humanas" em empresas de telecomunicações – DN
Segundo uma notícia avançada pelo Diário de Notícias, Júlio Pereira, secretário-geral dos serviços de informações, admitiu que os espiões portugueses têm "fontes humanas" em entidades como bancos, Finanças e operadoras de telecomunicações.
Júlio Pereira, secretário-geral do Sistema de Informações da República Portuguesa (SIRP) reconhece que os serviços de inteligência nacionais dispõem de fontes humanas em vários tipos de entidades como, por exemplo, nas empresas de telecomunicações.
De acordo com uma notícia avançada esta quinta-feira, 19 de Maio, pelo Diário de Notícias (DN), trata-se de declarações hoje feitas pelo líder dos espiões portugueses no âmbito do julgamento do chamado "caso das secretas", um processo que envolve Jorge Silva Carvalho, antigo director do Serviço de Informações Estratégicas e Defesa (SIED), João Luís, um antigo director do SIED, e Nuno Vasconcelos, do grupo Ongoing.
Júlio Pereira admitiu que os serviços de informações lusos podem obter informações de várias tipos de entidades, tais como bancos, Finanças e operadoras de telecomunicações, utilizando para tal protocolos "formalizados e não formalizados" e recorrendo a "fontes humanas".
O líder do SIRP garante, porém, que este tipo de práticas é feito sempre de acordo com as regras estipuladas pela lei, lembrando a existência de "linhas vermelhas".