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Juiz mantém Carlos Santos Silva em prisão domiciliária

O juiz Carlos Alexandre decidiu manter o empresário Carlos Santos Silva em prisão domiciliária, revelou em comunicado a Procuradoria-Geral da República. Amigo de José Sócrates é arguido no âmbito da "Operação Marquês".

Bruno Simão/Negócios
21 de Agosto de 2015 às 17:40
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O empresário Carlos Santos Silva, amigo de José Sócrates e um dos arguidos no âmbito da denominada "Operação Marquês", vai continuar em prisão domiciliária com pulseira electrónica e proibido de contactar com outros arguidos no processo, revelou esta tarde a Procuradoria-Geral da República (PGR) numa nota à imprensa.

A manutenção das medidas de coacção foi decidida pelo juiz Carlos Alexandre, na sequência do pedido da reapreciação solicitado pelo Ministério Público.

"Na sequência da promoção do Ministério Público, o Tribunal Central de Instrução Criminal determinou que o referido arguido se mantenha sujeito à obrigação de permanência na habitação mediante vigilância electrónica, bem como à proibição de contactos, designadamente com outros arguidos no processo", revela a mesma nota da PGR.

Carlos Santos Silva, ex-administrador do Grupo Lena, está acusado de fraude fiscal qualificada, corrupção e branqueamento de capitais.

Foi detido a 25 de Novembro de 2014 e esteve no estabelecimento prisional anexo à Policia Judiciária até 25 de Maio deste ano.

O ex-administrador do grupo Lena foi detido no âmbito da "Operação Marquês" assim como o antigo primeiro-ministro José Sócrates, que é também acusado dos crimes de fraude fiscal qualificada, branqueamento de capitais e corrupção. Sócrates mantém-se em prisão preventiva no Estabelecimento Prisional de Évora.

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