Notícia
Face Oculta: Advogado de Armando Vara vai recorrer para o Constitucional
O advogado de Armando Vara disse esta quarta-feira estar "desiludido e surpreendido" por o Tribunal da Relação do Porto manter a pena de cinco anos de prisão efectiva ao ex-ministro e, por isso, vai recorrer para o Constitucional.
05 de Abril de 2017 às 18:34
"De todo não era a decisão que esperávamos, nem a decisão que consideramos adequada e correcta", reforçou Tiago Rodrigues Bastos aos jornalistas, à saída do tribunal.
O Tribunal da Relação do Porto confirmou esta quarta-feira a condenação do antigo ministro e ex-administrador do BCP Armando Vara por três crimes de tráfico de influência, mantendo a pena de cinco anos de prisão efectiva.
O advogado sublinhou que, apesar de ainda não ter tido acesso ao acórdão, vai actuar da forma que processualmente estiver ao seu alcance, recorrendo da decisão para o Tribunal Constitucional.
Questionado sobre se já comunicou a decisão a Armando Vara, o causídico escusou-se a responder, dizendo apenas que era uma decisão pelo qual ele não estava à espera.
"Não sei como vai reagir, não faço a mínima ideia, não é uma decisão que estivesse à espera, nem eu, nem o meu constituinte. Estou desiludido e surpreendido", sublinhou.
Tiago Rodrigues Bastos assumiu que esta situação é "complicada" para Armando Vara, mas que "está tudo em cima da mesa".
"Temos de ler o acórdão e reflectir sobre o que foi decidido", salientou.
O Tribunal da Relação do Porto confirmou esta quarta-feira a condenação do antigo ministro e ex-administrador do BCP Armando Vara por três crimes de tráfico de influência, mantendo a pena de cinco anos de prisão efectiva.
Questionado sobre se já comunicou a decisão a Armando Vara, o causídico escusou-se a responder, dizendo apenas que era uma decisão pelo qual ele não estava à espera.
"Não sei como vai reagir, não faço a mínima ideia, não é uma decisão que estivesse à espera, nem eu, nem o meu constituinte. Estou desiludido e surpreendido", sublinhou.
Tiago Rodrigues Bastos assumiu que esta situação é "complicada" para Armando Vara, mas que "está tudo em cima da mesa".
"Temos de ler o acórdão e reflectir sobre o que foi decidido", salientou.