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Buscas à sede do BES e casa de Salgado já terminaram

As buscas à sede do Banco Espírito Santo (BES), bem como a casa de Ricardo Salgado, que começaram esta manhã, terminaram, de acordo com as estações de televisão que se encontram no local.

Bloomberg
Negócios 27 de Novembro de 2014 às 17:20
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As buscas realizadas à sede do BES, na Avenida da Liberdade, já terminaram, segundo as estações de televisão que se encontram no local, que revelam que o juiz Carlos Alexandre já saiu das instalações. 

 

Francisco Proença de Carvalho, advogado de Ricardo Salgado, acompanhou as diligências em casa do ex-presidente do BES e, à saída, afirmou aos jornalistas apenas que as diligências já tinham terminado, não querendo adiantar qualquer informação.

 

A Procuradoria-Geral da República revelou esta quinta-feira, 27 de Novembro, que no âmbito das investigações ao universo Espírito Santo foram realizadas esta quinta-feira 34 buscas domiciliárias, uma a um advogado e seis a entidades relacionadas com o exercício da actividade financeira.

 

Nas investigações ao universo Espírito Santo, dirigidas pelo Ministério Público, "estão em causa suspeitas dos crimes de burla qualificada, abuso de confiança, falsificação de documentos, branqueamento de capitais e fraude fiscal", revela um comunicado da Procuradoria-Geral da República.

 

O Ministério Público realizou diversas diligências, entre elas "34 buscas domiciliárias, uma a advogado e seis a entidades relacionadas com o exercício da actividade financeira".

 

"Participam nas buscas catorze magistrados do Ministério Público, do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) e do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa, dois peritos deste departamento e duas centenas de elementos da Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC) da Polícia Judiciária (PJ) e da Autoridade Tributária (AT), entidades que coadjuvam o Ministério Público", refere o mesmo comunicado, acrescentando que o Ministério Público conta ainda com a colaboração do Banco de Portugal e da Comissão de Mercado de Valores Mobiliários.

 

O processo que envolve o universo Espírito Santo decorre no Departamento Central de Investigação e Acção Penal e foi instaurado após uma participação do Banco de Portugal. O juiz Carlos Alexandre está a acompanhar as buscas na sede do BES em Lisboa.

 

Negócios apurou que as buscas ao universo Espírito Santo visam actos de gestão do BES. Um dos actos visados é o rasto das obrigações emitidas pelo Banco Espírito Santo.

 

A investigação quer saber como foi feita a colocação e quem ficou com as mais-valias, tentando identificar o percurso do dinheiro envolvido na emissão de títulos de dívida do BES.

 

A colocação destas obrigações tem suscitado, aliás, várias notícias e na comissão de inquérito parlamentar já se abordou o assunto. O próprio presidente da CMVM, Carlos Tavares, admitiu no Parlamento que a história é complicada e difícil de explicar.

 

 

 

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