António Lobo Xavier e a sua equipa foram longe demais na proposta de reforma do IRC, arriscando criar anticorpos na sociedade, ou, pelo contrário, esta é a reforma arrojada de que o País precisa?

Convidado pelo Negócios a pronunciar-se, o consultor fiscal Pedro Patrício Amorim duvida da importância para a competitividade de algumas das propostas feitas pelo grupo de trabalho, considera que nalguns casos se está a tentar resolver litígios judiciais que as grandes empresas mantém com o Fisco alterando a Lei e pede estudos e estatísticas para suportar algumas das medidas. 

Lobo Xavier, o “pai” do anteprojecto, associou-se ao debate ontem à noite, com uma resposta sem “acrimónia alguma e com cordialidade”, mas notoriamente tocado com algumas das críticas que leu.

O artigo original e as sucessivas réplicas do autor e de Lobo Xavier podem ser encontrados aqui.

As restantes opiniões sobre a proposta de reforma do IRC podem ser lidas aqui, um espaço que será diariamente alimentado com outras análises e, esperamos, com um debate vivo e profícuo. António Lobo Xavier manter-se-á por cá.