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PSD volta à carga com descida do IRC

Tal como o CDS-PP, também os sociais-democratas vêm agora defender que seja retomada a reforma do IRC e a redução da taxa de imposto, congelada pelo PS. Propõem também que o reporte de prejuízos das empresas seja alargado para 12 anos e mexidas no participation exemption.

O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, lamentou a morte do antigo Presidente da República, que classificou como 'um grande democrata' e 'um político polémico'. 'É um dia triste para todos os portugueses', referiu Passos Coelho, à margem de uma visita à Santa Casa da Misericórdia de Barcelos. Para Passos Coelho, 'será impossível' escrever a História de Portugal das últimas dezenas de anos 'sem nelas encontrar referências múltiplas à intervenção política de Soares, em muitas ocasiões decisiva'. 'Como um grande democrata que foi, o doutor Mário Soares foi também um político polémico, que combateu pelas suas ideias, há de ter feito muitos amigos, terá tido também com certeza muitos adversários ao longo de todos estes anos', acrescentou.
Passos Coelho endereçou uma mensagem de 'sentido pesar' à família e uma mensagem 'de condolências' ao PS, partido de que Mário Soares foi fundador.
Negócios 06 de Fevereiro de 2017 às 09:47
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O PSD defende que a descida da taxa de IRC, tal como estava previsto inicialmente na reforma do imposto, que entrou em vigor em 2014, é essencial para contribuir para restaurar a confiança dos investidores e deu entrada no Parlamento com um diploma que prevê que seja retomada a descida gradual da taxa. A ideia é que em 2020 esteja nos 18%.

Também o CDS-PP apresentou já um projecto de diploma no mesmo sentido, no âmbito das várias propostas apresentadas para compensar o chumbo da descida da TSU no quadro do aumento do salário mínimo nacional que serão discutidas no Parlamento na próxima quinta-feira. Para os centristas, isso "permitirá certamente estimular o investimento", segundo cita o Diário de Notícias na sua edição desta segunda-feira, 6 de Fevereiro.

O PSD avança ainda com outras propostas além da descida da taxa marginal do IRC. Assim, pretende que seja retomado o período de 12 anos para as empresas fazerem o reporte de prejuízos. E, também, uma alteração ao participation exemption, repondo o capital mínimo exigido aos sócios nos 5%, contra a exigência actual de 10%, já imposta pelo PS.

O PS, aliás, levou já a cabo várias reversões à reforma do IRC, incluindo o congelamento da descida gradual da taxa, como previam PSD e CDS-PP. O tema volta a estar em cima da mesa numa altura em que se discutem as alterações à TSU, embora seja já conhecida a opção do PS, de redução do Pagamento Especial por Conta

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