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Reino Unido defende exceção para os serviços financeiros no acordo global de impostos

Rishi Sunak, o ministro das Finanças britânico, estará interessado em que exista uma regime de exceção para as empresas ligadas ao setor da banca e finanças instaladas na City londrina no acordo global de impostos.

Reuters
09 de Junho de 2021 às 10:26
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O Reino Unido estará interessado em incluir uma exceção no acordo global de impostos, que pretende fazer com que as grandes multinacionais paguem uma taxa de IRC mínima de 15%. Segundo a agência Bloomberg, o ministro das Finanças do Reino Unido, Rishi Sunak, estará interessado em incluir uma exceção no acordo para as empresas de serviços financeiros instaladas da City londrina.

A agência indica que é expectável que Sunak argumente que as empresas do setor da banca e serviços financeiros, instaladas em Londres, representem uma exceção no acordo global, que avançará para um momento decisivo na reunião do G20 no próximo mês.

Mas, de acordo com a agência, a União Europeia não estará interessada na lógica de uma eventual exceção. Bruxelas espera que todas as empresas paguem os impostos devidos, de acordo com um briefing oficial que decorreu esta manhã.

Segundo a imprensa britânica, o ministro das Finanças e o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, já tiveram conversas com o setor da banca com o objetivo de perceber como é que este setor pode continuar a ser competitivo no Reino Unido no pós-brexit.

Neste momento, não são claros os termos da exceção defendida pelo ministro britânico para o setor da banca e finanças. Ainda assim, o Financial Times refere que o Rishi Sunak já terá levantado a questão na reunião do G7, em Londres, no fim de semana passado.
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