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Passos e o alívio no IRS: "Não me parece que seja uma coisa extraordinária, mas é bem-vinda"
O líder social-democrata recordou que o valor de que o Governo dispõe para alívio no imposto é menos de metade dos 450 milhões de euros que, em 2015, foi proporcionado pela introdução do quociente familiar. Anúncio de Centeno é "uma habilidadezinha de comunicação", diz Passos.
O presidente do PSD considerou "justo" o desagravamento fiscal no IRS anunciado pelo ministro das Finanças, mas defendeu que o seu Governo proporcionou um alívio fiscal mais de duas vezes maior aquando da criação do quociente familiar.
"Não me parece que seja uma coisa extraordinária, mas é bem-vinda," afirmou aos jornalistas Pedro Passos Coelho, comparando o valor disponível para o desagravamento (cerca de 200 milhões de euros) com os quase 450 milhões de euros de alívio que diz ter sido proporcionado pelo quociente, no âmbito da reforma introduzida no imposto.
Já sobre a oportunidade do anúncio agora feito por Mário Centeno, o presidente do PSD considera, citado pela Lusa, tratar-se de "uma habilidadezinha de comunicação" já que apesar de parecer estar a anunciar uma novidade, o Governo limita-se somente a cumprir o compromisso assumido de acabar com a sobretaxa.
"Afinal, o que o ministro das Finanças queria dizer é que iria finalmente cumprir o seu compromisso de que a sobretaxa de IRS desaparecesse até ao final do ano, não é nenhuma novidade", atirou Passos.
As declarações do antigo primeiro-ministro seguem-se à entrevista do ministro das Finanças, Mário Centeno, que este domingo prometeu um desagravamento para todos os escalões do IRS. "Esse objectivo é inequívoco. Vamos trazer um alívio adicional da carga fiscal. A sobretaxa vai ser eliminada e todos os escalões do IRS vão ser desagravados no próximo ano", salientou na RTP, ressalvando contudo que "a fórmula ainda não está fechada".
"Se o Governo acha que tem condições de fazer mais um alívio fiscal para os rendimentos mais baixos, parece-nos bem e justo", acrescentou Passos Coelho esta segunda-feira, 18 de Setembro, durante uma deslocação de campanha a Chaves, numa visita às águas Campilho, avisando que a descida de impostos levará o Estado a deixar de fazer "alguma coisa em termos estruturais".
Sobre a forma como se proporcionará o alívio – a solução em estudo passa por desdobrar o segundo escalão do imposto, passando de cinco para seis escalões -, o antigo primeiro-ministro considerou que "parece dispensável que se esteja a criar mais um escalão para fazer isso, era bom que se usassem os escalões que existem."
"Não somos defensores de uma carga fiscal mais elevada, antes pelo contrário," finalizou Passos Coelho.
"Não me parece que seja uma coisa extraordinária, mas é bem-vinda," afirmou aos jornalistas Pedro Passos Coelho, comparando o valor disponível para o desagravamento (cerca de 200 milhões de euros) com os quase 450 milhões de euros de alívio que diz ter sido proporcionado pelo quociente, no âmbito da reforma introduzida no imposto.
"Afinal, o que o ministro das Finanças queria dizer é que iria finalmente cumprir o seu compromisso de que a sobretaxa de IRS desaparecesse até ao final do ano, não é nenhuma novidade", atirou Passos.
As declarações do antigo primeiro-ministro seguem-se à entrevista do ministro das Finanças, Mário Centeno, que este domingo prometeu um desagravamento para todos os escalões do IRS. "Esse objectivo é inequívoco. Vamos trazer um alívio adicional da carga fiscal. A sobretaxa vai ser eliminada e todos os escalões do IRS vão ser desagravados no próximo ano", salientou na RTP, ressalvando contudo que "a fórmula ainda não está fechada".
"Se o Governo acha que tem condições de fazer mais um alívio fiscal para os rendimentos mais baixos, parece-nos bem e justo", acrescentou Passos Coelho esta segunda-feira, 18 de Setembro, durante uma deslocação de campanha a Chaves, numa visita às águas Campilho, avisando que a descida de impostos levará o Estado a deixar de fazer "alguma coisa em termos estruturais".
Sobre a forma como se proporcionará o alívio – a solução em estudo passa por desdobrar o segundo escalão do imposto, passando de cinco para seis escalões -, o antigo primeiro-ministro considerou que "parece dispensável que se esteja a criar mais um escalão para fazer isso, era bom que se usassem os escalões que existem."
"Não somos defensores de uma carga fiscal mais elevada, antes pelo contrário," finalizou Passos Coelho.