Notícia
Governo altera tabelas de IRS ainda este mês
A revisão das tabelas de retenção de IRS deverá avançar ainda em fevereiro, e os efeitos da medida serão sentidos nos salários de março. O objetivo do Governo é evitar reembolsos em excesso em 2023.
22 de Fevereiro de 2022 às 09:28
As tabelas de retenção de IRS deverão ser revistas ainda em fevereiro. Segundo avança a edição desta terça-feira do Correio da Manhã, o Governo vai avançar já com a medida, de forma a evitar reembolsos em excesso em 2023.
O objetivo é adaptar as tabelas aos novos escalões de IRS que serão incluídos no Orçamento do Estado para 2022. O Executivo já tem informação suficiente para concluir que, face aos aumentos verificados no início do ano, há contribuintes que estão a descontar mais porque mudaram de escalão.
Os efeitos da medida deverão ser sentidos já em março, o que significa que a partir do próximo mês as famílias deverão sentir um alívio na carga fiscal, ao invés de receberem o imposto cobrado em excesso em 2023.
Tal como o Negócios já tinha avançado, esta opção estava em cima da mesa do Governo e "tem a vantagem de ajustar já o rendimento ao imposto a pagar", segundo fonte do Executivo.
A informação foi também já confirmada à Lusa pelo Ministério das Finanças.
Segundo fonte oficial do ministério de João Leão, a medida antecipa os efeitos do desdobramento do 3.º e do 6.º escalões do IRS que irá constar da proposta de Orçamento do Estado para 2022, que só deverá entrar em vigor em meados deste ano, devido à repetição da votação no círculo da Europa decidida pelo Tribunal Constitucional, que adia a tomada de posse do executivo.
A medida não terá efeitos retroativos, ou seja, os salários já pagos com as atuais taxas de retenção não serão recalculados, sendo o imposto eventualmente cobrado em excesso devolvido em 2023, no acerto anual de contas com as Finanças.
Notícia atualizada com a confirmação do Governo
O objetivo é adaptar as tabelas aos novos escalões de IRS que serão incluídos no Orçamento do Estado para 2022. O Executivo já tem informação suficiente para concluir que, face aos aumentos verificados no início do ano, há contribuintes que estão a descontar mais porque mudaram de escalão.
Tal como o Negócios já tinha avançado, esta opção estava em cima da mesa do Governo e "tem a vantagem de ajustar já o rendimento ao imposto a pagar", segundo fonte do Executivo.
A informação foi também já confirmada à Lusa pelo Ministério das Finanças.
Segundo fonte oficial do ministério de João Leão, a medida antecipa os efeitos do desdobramento do 3.º e do 6.º escalões do IRS que irá constar da proposta de Orçamento do Estado para 2022, que só deverá entrar em vigor em meados deste ano, devido à repetição da votação no círculo da Europa decidida pelo Tribunal Constitucional, que adia a tomada de posse do executivo.
A medida não terá efeitos retroativos, ou seja, os salários já pagos com as atuais taxas de retenção não serão recalculados, sendo o imposto eventualmente cobrado em excesso devolvido em 2023, no acerto anual de contas com as Finanças.
Notícia atualizada com a confirmação do Governo