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Fisco castiga funcionários que viram rendimentos de Sócrates

Na maioria dos 50 processos disciplinares que a Autoridade Tributária e Aduaneira instaurou por consulta indevida de dados, o castigo cingiu-se a uma repreensão escrita, escreve o Público.

Bruno Simão/Negócios
02 de Maio de 2017 às 09:23
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A Autoridade Tributária e Aduaneira instaurou, pelo menos, 50 processos disciplinares a funcionários que consultaram registos fiscais de figuras públicas durante os últimos três anos.

A notícia faz manchete no jornal Público desta terça-feira, 2 de Maio, onde são referidas consultas aos dados do ex-primeiro-ministro José Sócrates e do ex-ministro da Economia Manuel Pinho. Na lista encontram-se também os nomes de Pedro Passos Coelho e Cavaco Silva.


O jornal concretiza que, na maioria dos casos, foi aplicada uma repreensão escrita, suspensa por seis meses ou um ano, mesmo quando não foram divulgados os dados e, desse modo, quebrado o sigilo fiscal. Na origem dos inquéritos estiveram auditorias desencadeadas por investigações jornalísticas.


O Público dá ainda conta que, além dos 50 casos a que teve acesso, foram ainda postos em marcha outros processos disciplinares e averiguações internas a funcionários que consultaram dados de personalidades como Jardim Gonçalves, José Mourinho, Belmiro de Azevedo ou Alexandre Soares dos Santos.

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