Notícia
Carga fiscal em Portugal abaixo de Itália e Grécia. Média europeia é maior
Em 2017, o peso dos impostos e das contribuições sociais no PIB aumentou, mas continuou abaixo da média europeia. Portugal registou uma carga fiscal menor do que a de Itália e Grécia.
A carga fiscal em Portugal atingiu os 36,9% do PIB em 2017, segundo os dados publicados esta quarta-feira, 28 de Novembro, pelo Eurostat. Apesar de ter aumentado três décimas, a carga fiscal portuguesa continua abaixo da média europeia. Na União Europeia, o peso dos impostos chega aos 40,2% do PIB e na Zona Euro aos 41,4%.
Neste cálculo o Eurostat engloba os impostos directos e indirectos (o IVA, o IRS ou o IRC, entre outros) e as contribuições sociais (TSU). No ano passado, o rácio aumentou três décimas na média da União Europeu e duas décimas na Zona Euro, mantendo a tendência crescente que se verifica desde 2010.
Em Portugal o aumento foi de três décimas para 36,9%, mantendo-se longe da média europeia. De acordo com as contas do Governo, a carga fiscal deverá voltar a aumentar ligeiramente em 2018, baixando depois em 2019.
Ao todo, há treze países com uma carga fiscal mais elevada do que a de Portugal e 14 com uma carga fiscal mais baixa. Itália e Grécia, por exemplo, registaram uma carga fiscal de 42,4% e 41,8%, respectivamente.
O valor mais baixo pertence à Irlanda com 23,5%, seguida da Roménia com 25,8% e da Bulgária com 29,5%.
A maior subida face a 2016 registou-se no Chipre onde a carga fiscal aumentou mais de um ponto percentual. Por outro lado, a carga fiscal diminuiu quase um ponto percentual na Hungria.
Esta percentagem calculada pelo Eurostat pode diferir daquele que é tornada pública em Portugal pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). O método de cálculo preferencial do INE exclui as contribuições sociais imputadas desta conta, mas o Eurostat opta por incluir esse valor.
No entanto, o gabinete de estatísticas europeu torna possível a comparação com os restantes Estados-membros, colocando a carga fiscal portuguesa em perspectiva.
Neste cálculo o Eurostat engloba os impostos directos e indirectos (o IVA, o IRS ou o IRC, entre outros) e as contribuições sociais (TSU). No ano passado, o rácio aumentou três décimas na média da União Europeu e duas décimas na Zona Euro, mantendo a tendência crescente que se verifica desde 2010.
A maior carga fiscal de 2017 dentro da União Europeia pertence a França com os impostos e as contribuições sociais a representarem 48,4% do PIB. Segue-se a Bélgica com 47,3%, a Dinamarca com 46,5%, a Suécia com 44,9% e a Finlândia com 43,4%.Highest tax-to-GDP ratio in France, Belgium and Denmark
— EU_Eurostat (@EU_Eurostat) 28 de novembro de 2018
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Ao todo, há treze países com uma carga fiscal mais elevada do que a de Portugal e 14 com uma carga fiscal mais baixa. Itália e Grécia, por exemplo, registaram uma carga fiscal de 42,4% e 41,8%, respectivamente.
O valor mais baixo pertence à Irlanda com 23,5%, seguida da Roménia com 25,8% e da Bulgária com 29,5%.
A maior subida face a 2016 registou-se no Chipre onde a carga fiscal aumentou mais de um ponto percentual. Por outro lado, a carga fiscal diminuiu quase um ponto percentual na Hungria.
Esta percentagem calculada pelo Eurostat pode diferir daquele que é tornada pública em Portugal pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). O método de cálculo preferencial do INE exclui as contribuições sociais imputadas desta conta, mas o Eurostat opta por incluir esse valor.
No entanto, o gabinete de estatísticas europeu torna possível a comparação com os restantes Estados-membros, colocando a carga fiscal portuguesa em perspectiva.