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Carga fiscal de impostos foi das que mais desceu na UE

A carga fiscal tem dois indicadores e está em ambos os casos abaixo da média europeia. Se considerada apenas a receita fiscal, foi das que mais desceu desde 2015. Se considerada também a receita contributiva, tem estado a crescer.

O Fisco vai ser obrigado a fazer o acerto de contas quando estiver em dívida com micro e pequenas empresas.
Miguel Baltazar
24 de Janeiro de 2022 às 09:22
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A carga fiscal que depende apenas da receita de impostos foi das que mais desceu entre 2015 e 2021, para 24,3% do PIB, de acordo com os dados da Comissão Europeia citados pelo Dinheiro Vivo.

O peso dos impostos diretos (como IRS ou IRC) desceu mais (oito décimas) do que o peso dos impostos indiretos (como o IVA), que recuou apenas ligeiramente (uma décima).

No entanto, subiu 1,1% face a 2011, primeiro ano do resgate.

Nesta medida de carga fiscal, que considera apenas a receita de impostos, Portugal tem a 16º mais baixa dos 27 países da União Europeia.

No entanto, se for considerado o conceito em sentido lado, que além da receita de impostos inclui as de contribuições para a Segurança Social, a carga fiscal subiu 0,3% face a 2015 e 2,5% face a 2011, atingindo agora 34,7% do PIB.

Nesta medida, Portugal tem a 10º mais baixa da União Europeia.

O jornal lembra que, tal como já explicámos, a carga fiscal não depende apenas das taxas, podendo variar de acordo com o ritmo da economia, ou por exemplo em função da criação de emprego. As medidas de apoio ao emprego ajudam a explicar os resultados em 2020, segundo o INE.

A informação do relatório do orçamento do Estado para 2022, em outubro, permitiu concluir que este ano Portugal regressa aos níveis de carga fiscal (em sentido lato) anteriores à pandemia: o peso das contribuições sociais será maior.


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