Notícia
Oferta de casas para arrendar mais do que duplica em Lisboa e Porto no primeiro trimestre
A oferta de habitação disponível para arrendar Portugal subiu 81%, com crescimento em 19 capitais de distrito. Bragança lidera a lista, com quase o triplo de casas no mercado face ao primeiro trimestre do ano passado.
O "stock" do parque habitacional português disponível para arrendar no primeiro trimestre subiu 81%, face ao que estava disponível no mesmo período de 2023, mais do que duplicando em Lisboa e Porto, revele uma análise de dados do idealista, um dos maiores "marketplaces" de imobiliário do sul da Europa.
Segundo o estudo, divulgado esta quarta-feira, a oferta de habitação disponível para arrendar Portugal subiu em 19 capitais de distrito. A liderar a lista encontra-se Bragança (191%), Porto (129%), Leiria (128%), Lisboa (102%), Aveiro (99%), Braga (92%), Coimbra (84%) como as capitais de distrito onde "stock" para arrendar casa mais aumentou. Seguem-se Castelo Branco (73%), Faro (71%), Vila Real (67%), Beja (64%), Funchal (55%), Setúbal (55%), Guarda (29%), Évora (28%), Ponta Delgada (17%), Santarém (10%), Portalegre (8%) e Viseu (3%).
Em sentido inverso, a oferta diminuiu 2% em Viana do Castelo, sendo a única cidade analisada onde o "stock" desceu.
"Algumas iniciativas implementadas pelo anterior Governo no setor da habitação parecem estar a impactar o mercado de arrendamento em Portugal, com um aumento significativo na oferta de casas para arrendar. As restrições ao alojamento Local, o fim do regime de Residentes Não Habituais (RNH) e a redução de impostos sobre as rendas podem também ter contribuído para um reforço da disponibilidade de imóveis no mercado", observa Ruben Marques, porta-voz do idealista, citado num comunicado enviado às redações.
No entanto, ressalva, "os próximos meses serão decisivos para observar o comportamento do mercado de arrendamento, tendo em conta a evolução do contexto económico e político, nomeadamente a revogação de algumas medidas do Mais Habitação tal como anunciou recentemente o novo Governo".
Por distrito, os dados mostram que Bragança liderou o aumento na oferta de casas para arrendar nos últimos doze meses, com um crescimento de 153%. Seguiram-se os distritos de Leiria (119%), Porto (103%), Lisboa (87%), Braga (83%), Aveiro (75%), Coimbra (72%), Faro (65%), Castelo Branco (64%), Santarém (52%), Guarda (50%), ilha da Madeira (50%) e Setúbal (50%). Com aumentos inferiores a 50%, estão Évora (34%), Beja (33%), Portalegre (33%), Viana do Castelo (30%), Viseu (27%), Vila Real (19%) e Ilha de São Miguel (12%).
Segundo o estudo, divulgado esta quarta-feira, a oferta de habitação disponível para arrendar Portugal subiu em 19 capitais de distrito. A liderar a lista encontra-se Bragança (191%), Porto (129%), Leiria (128%), Lisboa (102%), Aveiro (99%), Braga (92%), Coimbra (84%) como as capitais de distrito onde "stock" para arrendar casa mais aumentou. Seguem-se Castelo Branco (73%), Faro (71%), Vila Real (67%), Beja (64%), Funchal (55%), Setúbal (55%), Guarda (29%), Évora (28%), Ponta Delgada (17%), Santarém (10%), Portalegre (8%) e Viseu (3%).
"Algumas iniciativas implementadas pelo anterior Governo no setor da habitação parecem estar a impactar o mercado de arrendamento em Portugal, com um aumento significativo na oferta de casas para arrendar. As restrições ao alojamento Local, o fim do regime de Residentes Não Habituais (RNH) e a redução de impostos sobre as rendas podem também ter contribuído para um reforço da disponibilidade de imóveis no mercado", observa Ruben Marques, porta-voz do idealista, citado num comunicado enviado às redações.
No entanto, ressalva, "os próximos meses serão decisivos para observar o comportamento do mercado de arrendamento, tendo em conta a evolução do contexto económico e político, nomeadamente a revogação de algumas medidas do Mais Habitação tal como anunciou recentemente o novo Governo".
Por distrito, os dados mostram que Bragança liderou o aumento na oferta de casas para arrendar nos últimos doze meses, com um crescimento de 153%. Seguiram-se os distritos de Leiria (119%), Porto (103%), Lisboa (87%), Braga (83%), Aveiro (75%), Coimbra (72%), Faro (65%), Castelo Branco (64%), Santarém (52%), Guarda (50%), ilha da Madeira (50%) e Setúbal (50%). Com aumentos inferiores a 50%, estão Évora (34%), Beja (33%), Portalegre (33%), Viana do Castelo (30%), Viseu (27%), Vila Real (19%) e Ilha de São Miguel (12%).