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Portugal precisa de construir 45 mil casas por ano para resolver crise habitacional

Mais 13 mil do que as construídas no ano passado.

Em 2019 e 2020 as construtoras espanholas dominaram as obras públicas em Portugal.
Sergio Perez/Reuters
Negócios jng@negocios.pt 13 de Abril de 2024 às 10:08

É preciso construir 45 mil casas por ano, mais 13 mil do que as construídas em 2023, para responder às "graves carências habitacionais do país", admite a Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN) ao Dinheiro Vivo, caderno de economia que acompanha as edições de sábado do JN e DN.

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Manuel Reis Campos, presidente da maior associação ligada à construção, acredita que as medidas para o setor plasmadas no programa do Governo "vão ao encontro das necessidades identificadas".

 

Se forem concretizadas, "serão um forte estímulo à construção de habitação e, desta forma, uma célere resposta" à crise habitacional, afirmou ao Dinheiro Vivo.  

 

De resto, Manuel Reis Campos considera que "Portugal necessita de assumir medidas eficazes para reverter a situação atual no mercado da habitação".

 

Para isso, defende, há que "construir mais e reabilitar mais", preconizando a adoção de medidas essenciais como "a redução da carga fiscal sobre a construção e o imobiliário, promoção do investimento privado em habitação, disponibilização de linhas de financiamento à construção, criação de um verdadeiro mercado de arrendamento e simplificação efetiva dos procedimentos administrativos associados ao licenciamento de operações urbanísticas".

 

Ainda na área da fiscalidade, Reis Campos lembra que o programa do Governo é omisso em relação "à extinção do Adicional ao IMI, imposto que se considera desajustado".

 

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