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Portugal entre 10 países do euro onde preço das casas continuou a subir no 4.º trimestre

Nas maiores economias, Alemanha e França, registaram-se quedas de 2% e 2,7%, respetivamente.

A Century21 apresenta esta quinta-feira    um estudo sobre o que mudou na habitação do país nos últimos anos.
João Cortesão
04 de Abril de 2024 às 11:03
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Apesar da maior restritividade das condições de crédito na Zona do Euro - com reflexo numa quebra de vendas - os preços das casas mantinham as subidas numa dezena de países do grupo da moeda única no final do ano passado, incluindo em Portugal.

Os novos dados europeus para a evolução do índice de preços da habitação, publicados nesta quinta-feira pelo Eurostat, mostram que o comportamento foi inverso nas maiores economias do euro com França e Alemanha a reportarem descidas trimestrais de preços nos respetivos mercados de habitação. Também Luxemburgo ou Espanha registaram descidas, com o índice conjunto de preços da habitação na Zona Euro a registar uma variação negativa de 0,7%.

Ainda assim, metade do bloco da moeda única ainda enfrentou subidas. Na Croácia (3,4%) e Irlanda (3%) verificam-se os maiores aumentos, seguindo-se Eslovénia (2,4%), Bélgica (2,2%), Estónia e Eslováquia (2,1% em ambos os casos), Países Baixos (1,8%), Lituânia e Malta (1,5%), e finalmente Portugal, com uma subida de 1,3%, a menor.

Em Portugal, o índice de preços da habitação tem vindo a abrandar desde o segundo trimestre do ano passado: 3,8% de variação trimestral, seguida de 1,8% no terceiro trimestre, e agora 1,3% apurados para os últimos três meses de 2023.

Face a período igual de um ano antes, os preços das casas em Portugal subiam ainda 7,8% no quarto trimestre. Nesta evolução anual, o país revista o terceiro maior aumento no espaço do euro, apenas com Croácia (9,5%) e Lituânia (8,3%) à frente.

No conjunto da Zona Euro, a variação anual apurada no quarto trimestre foi de -1,1%. Apenas seis países evidenciam quebras face ao ano anterior: Luxemburgo (-14,4%), Alemanha (-7,1%), Finlândia (-4,4%), França (-3,6%), Áustria (-1,8%) e Eslováquia (-1,1%).
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