Notícia
Comissária europeia Elisa Ferreira diz que é necessária tolerância zero para fraudes com fundos
Elisa Ferreira diz que o "objetivo é fraude zero" em relação aos fundos europeus e destaca como grande desafio para a presidência portuguesa da União Europeia "pôr em marcha a bazuca sem deixar ninguém para trás".
Negócios
29 de Dezembro de 2020 às 09:35
A eurodeputada e comissária europeia da Coesão e Reformas garante que o escrutínio em relação ao modo como os fundos europeus são aplicados vai aumentar.
"Há processos seriíssimos e para a Comissão a tolerância é zero", disse Elisa Ferreira em entrevista ao Diário de Notícias. "Daqui para a frente, porque há mais dinheiro, há mais responsabilidade, o objetivo é fraude zero", afirmou, salientando em seguida que as situações de fraude, no passado, são inferiores "a 1% dos casos".
Elisa Ferreira abordou também a presidência portuguesa da União Europeia, elencando como principal desafio "pôr em marcha a bazuca sem deixar ninguém para trás".
Para evitar essa situação, a comissária incentiva os países a usarem a bazuca para apoiar as empresas. "Muitos dos bancos de Fomento da Europa estão a preparar-se para isso", observa.
Questionada ainda sobre o apoio do Estado português à companhia áerea TAP, Elisa Ferreira salienta que "os Estados têm o direito de tomar as decisões que acharem mais dequadas num quadro de concorrência".
"Há processos seriíssimos e para a Comissão a tolerância é zero", disse Elisa Ferreira em entrevista ao Diário de Notícias. "Daqui para a frente, porque há mais dinheiro, há mais responsabilidade, o objetivo é fraude zero", afirmou, salientando em seguida que as situações de fraude, no passado, são inferiores "a 1% dos casos".
Para evitar essa situação, a comissária incentiva os países a usarem a bazuca para apoiar as empresas. "Muitos dos bancos de Fomento da Europa estão a preparar-se para isso", observa.
Questionada ainda sobre o apoio do Estado português à companhia áerea TAP, Elisa Ferreira salienta que "os Estados têm o direito de tomar as decisões que acharem mais dequadas num quadro de concorrência".