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STE corrige cálculos sobre salários líquidos dos funcionários
O Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado indicou ao início da tarde que são várias as situações em que os funcionários públicos vão receber um salário liquido menor. O Negócios verificou entretanto os cálculos e chegou a outra conclusão. A Frente Sindical veio entretanto corrigir o erro.
O Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado admitiu esta segunda-feira que houve um erro nos cálculos que levaram Helena Rodrigues a anunciar que a maioria dos funcionários públicos iria perder vencimento líquido em 2020, mesmo nos casos em que o aumento é de 0,3%.
"Com 0,3% de atualização a maioria dos trabalhadores vai receber menos remuneração", disse Helena Rodrigues, aos jornalistas.
Em causa, de acordo com os primeiros cálculos, estava o facto de o aumento implicar uma subida dos descontos para a ADSE e para a CGA que não é compensada pelo ajustamento das taxas de IRS.De acordo com os exemplos divulgados pelo STE, tal aconteceria no caso de salários brutos de 2025,35 euros em diante.
O Negócios esteve entretanto a conferir as contas do STE e chegou a outra conclusão, questionando a Frente Sindical sobre o assunto.
"Por lapso, no âmbito das suas declarações na sequência da reunião de negociação com o Governo, o STE entregou hoje à imprensa uma tabela de simulação dos aumentos salariais que tinha dados incorretos", referiu o STE em comunicado, desculpando-se pelo facto e facultando a tabela correta.
A Fesap já tinha levantado uma questão semelhante mas apenas para salários mais baixos e próximos dos 683 euros, que têm um aumento (1%) superior à atualização das tabelas de IRS.
Notícia corrigida às 16h15 para indicar que o Negócios conferiu os cálculos e que chegou a conclusões distintas, aguardando-se um esclarecimento por parte do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE). Notícia atualizada pela última vez às 17:23 com a correção do STE.