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Frente Comum contra novo diploma de mobilidade

Apesar de o Governo ter eliminado os cortes salariais e os despedimentos, a Frente Comum mostra-se contra “a intenção de continuar a fechar serviços públicos” e o que considera serem curtos incentivos à mobilidade.

Miguel Baltazar/Negócios
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A eliminação dos cortes salariais e da possibilidade do despedimento são aspectos destacados como positivos mas que não chegam para que a Frente Comum (afecta à CGTP) dê apoio ao novo diploma da mobilidade. Ana Avoila diz que não concorda com o novo diploma por ter subjacente a "intenção de continuar a fechar serviços públicos" e porque considera que os incentivos à mobilidade podem ser enganadores.

"Não estamos de acordo por duas razões", diz. Por um lado porque o Governo mantém a intenção de continuar a fechar serviços públicos", com base nos conceitos utilizados nos anteriores regimes de mobilidade especial e requalificação – "fusão", "extinção", "racionalização". Por outro lado porque "não aceitamos que as pessoas sejam postas a 60 quilómetros de casa com uma cenoura que não lhes resolve o problema", afirma.

Esta terça-feira a Fesap aplaudiu o fim dos cortes salariais mas mostrou-se preocupada com algumas situações de mobilidade sem o acordo do trabalhador. Além disso, José Abraão, dirigente da Fesap (UGT), diz que não aceita nenhuma redução salarial para quem já está na requalificação.

O Negócios ainda não conseguiu obter uma reacção oficial do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE, UGT).

As três estruturas sindicais vão ser recebidas na sexta-feira no ministério das Finanças para discutir o diploma que elimina os cortes salariais no salário base mas prevê novas formas de agilização da mobilidade.

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