Notícia
Criação de emprego no Estado ao ritmo mais baixo em cinco anos
Emprego público subiu 0,7% em termos homólogos. É o menor aumento desde 2018. As 745 mil pessoas das administrações públicas representam, ainda assim, um novo máximo desde o início da série que começa em 2011.
A criação de emprego no Estado está a abrandar. No primeiro trimestre do ano aumentou 0,7% em termos homólogos, o ritmo mais baixo desde o início de 2018, ou seja, em cinco anos.
Na informação agora publicada, a Direção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP) explica aliás que o emprego até caiu na administração central, o que foi compensado com a criação de emprego das autarquias.
"O aumento homólogo de 0,7% do emprego nas administrações públicas (+4942 postos de trabalho), resulta sobretudo do aumento na administração local (+4 548 postos de trabalho), que, em conjunto com a variação positiva nas administrações regionais, mais do que compensou a variação homóloga ligeiramente negativa na administração central(-252 postos de trabalho)", diz a DGAEP.
Ganho médio com maior subida nominal
desde a saída da troika
Por outro lado, os dados apontam para um aumento de 5,1% no ganho médio mensal da administração pública, que ultrapassa desta forma os 1.900 euros.
O valor médio da remuneração com subsídios e outras componentes variáveis é agora de 1.910,3 euros.
Contudo, embora o aumento seja o maior desde o início de 2015 - altura que coincide com a saída da troika e o início do processo de reposição dos cortes salariais do programa de ajustamento - estes dados não têm em conta a inflação, que segundo o INE determinou perdas reais de salários na Função Pública.
Ou seja, os salários sobem mas as pessoas têm menos poder de compra.
Notícia atualizada com mais informação pelas 18h53
Na informação agora publicada, a Direção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP) explica aliás que o emprego até caiu na administração central, o que foi compensado com a criação de emprego das autarquias.
Ganho médio com maior subida nominal
desde a saída da troika
Por outro lado, os dados apontam para um aumento de 5,1% no ganho médio mensal da administração pública, que ultrapassa desta forma os 1.900 euros.
O valor médio da remuneração com subsídios e outras componentes variáveis é agora de 1.910,3 euros.
Contudo, embora o aumento seja o maior desde o início de 2015 - altura que coincide com a saída da troika e o início do processo de reposição dos cortes salariais do programa de ajustamento - estes dados não têm em conta a inflação, que segundo o INE determinou perdas reais de salários na Função Pública.
Ou seja, os salários sobem mas as pessoas têm menos poder de compra.
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