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Alexandra Leitão: Estado volta "à regra do acordo" no teletrabalho
No Estado, como no privado, pais com filhos menores de doze anos ou doentes crónicos, entre outros, poderão optar por continuar a trabalhar a partir de casa, explica a ministra da Administração Pública, Alexandra Leitão. Nos restantes casos será necessário acordo com os dirigentes superiores.
A administração pública também é abrangida pelas novas regras que decidem quem fica ou não em teletrabalho a partir desta semana. A meta de ter 25% dos funcionários com funções compatíveis em teletrabalho é para a legislatura, e não para já.
Em entrevista ao Negócios e à Antena 1, a ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, Alexandra Leitão, explica como vai funcionar o teletrabalho no Estado a partir de agora.
"Pessoas que sejam de grupos de risco ou que precisem de dar assistência a familiares, designadamente a filhos de 12 anos, essas pessoas continuarão [em teletrabalho]".
Nos restantes casos "repomos a regra do acordo". "As pessoas até se podem manter desde que haja acordo com a sua entidade patronal", ou seja, com o dirigente superior do serviço onde trabalha.
A ministra tem referido que há 68 mil trabalhadores em teletrabalho, contabilizando apenas as carreiras gerais. As declarações devem ser enquadradas neste universo.
Meta de 25% não é para já
A ministra que disse no Parlamento que o teletrabalho "veio para ficar" esclarece agora que quando falou na meta de ter 25% dos funcionários com funções compatíveis em teletrabalho se referia a um objetivo para a legislatura, e não imediato.
Alexandra Leitão revela que quer alterar a legislação para garantir que é possível implementar mecanismos que permitam controlar que mesmo em teletrabalho "os horários são cumpridos e não são excedidos".