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Afinal, quem se pode inscrever na ADSE? Já saiu a lista oficial
A ADSE já publicou a lista de entidades empregadoras que estão abrangidas pelas novas inscrições. Em causa está a inscrição de trabalhadores com contrato individual de trabalho (CIT) que decorre nos primeiros seis meses deste ano.
A ADSE já publicou a lista definitiva das entidades empregadoras dos trabalhadores com contrato individual de trabalho (CIT) que se podem inscrever no subsistema de saúde.
A lista pode ser consultada aqui.
Da lista oficial não constam, por exemplo, os reguladores, ao contrário do que foi proposto pelo Conselho Diretivo da ADSE, e tal como já tinha sido sinalizado pela ministra da Administração Pública, Alexandra Leitão.
Embora seja o primeiro documento homologado pelo Governo sobre o assunto, também se refere que a lista "poderá ser objeto de aditamento caso sejam identificadas outras entidades abrangidas pelo n.º 3 do art.º 12.º do Decreto-Lei n.º 118/83 que, reunindo as condições para serem incluídas, não se encontrem expressamente identificadas".
Nos termos do decreto-lei 118/83 as entidades abrangidas são as entidades incluídas no âmbito de aplicação da Lei Geral de Trabalho em Funções Públicas; as entidades públicas empresariais, independentemente de serem do Estado, regionais ou municipais, desde que não tenham caráter industrial ou comercial; as instituições de ensino superior públicas, independentemente da sua forma e natureza.
A Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas exclui expressamente do seu âmbito as "entidades administrativas independentes com funções de regulação da atividade económica dos setores privado, público e cooperativo e Banco de Portugal".
Da lista final também não constam, ao contrário do que chegou a ser ponderado, os centros de emprego e formação do IEFP, várias Direções-Regionais, a Direção-Geral de Saúde, ou a Caixa Geral de Aposentações.
"É inconcebível que se tenha excluído os CIT do setor empresarial local das autarquias, quando estes estiveram sempre na base desse alargamento", disse ao Negócios José Abraão, estimando que em causa estejam cerca de 30 mil trabalhadores. O dirigente da Fesap pediu uma reunião à Associação Nacional de Municípios (ANMP).
Alexandra Leitão tinha já dito que as empresas municipais que assumam forma privada - S.A. - não têm lugar na lista.
"Se abríssemos a porta a unidades anónimas teríamos de pôr também as que são de nível estadual e aí abríamos a porta à CP, a um conjunto de outras sociedades anónimas de capitais públicos que até podiam ser vendidas a privados e depois teriam contratos individuais de trabalho (CIT) da ADSE", justificou, no início de fevereiro.
(Notícia atualizada às 16:40 com mais informação)