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Urgências hospitalares vão ter taxas mais baixas. Consultas nos centros de saúde ficam iguais

As taxas moderadoras vão baixar em alguns dos casos. É o que decorre da proposta do Orçamento do Estado para 2015 que coloca as taxas moderadoras, numa parte dos casos, nos valores de 2013.

15 de Outubro de 2014 às 23:02
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As taxas moderadoras, em alguns serviços de saúde, vão voltar a valores de 2013, de acordo com a proposta do Orçamento do Estado para 2015.

 

"No ano de 2015, para os actos não previstos no número anterior, vigoram os valores de 2013 das respectivas taxas moderadoras, salvo se resultarem valores inferiores da actualização ali prevista, caso em que esta é aplicável", lê-se no documento da proposta. O que significa que as taxas voltam a valores de 2013 para todos os serviços de saúde, com excepção dos prestados nos centros de saúde. 

 

Assim as urgências hospitalares voltam a descer de valor. E de acordo com as tabelas de 2013, as urgências básicas vão descer cinco cêntimos, voltando aos 15,45 euros, em vez dos 15,5 euros cobrados este ano. Já uma urgência polivalente volta aos 20,6 euros, menos cinco cêntimos. Também uma consulta num serviço de atendimento permanente passa para 10,3 euros quando em 2014 se cobra mais cinco cêntimos.

 

A tabela que vigorou em 2013:

 

Urgência polivalente - 20,6 euros

Urgência médico-cirúrgica - 18 euros

Urgência básica - 15,45 euros

Serviço de atendimento permanente - 10,3 euros

 

As consultas nos centros de saúde, ao domicílio ou sem presença do utente mantêm-se conforme o praticado este ano.

 

De acordo com a proposta de Orçamento o Estado espera arrecadar quase 170 milhões de euros em taxas moderadoras. 

 

O ministro da Saúde, Paulo Macedo, já tinha admitido, em entrevista à Antena 1 e Diário Económico, que em 2015 as taxas moderadoras poderiam mesmo baixar. 

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