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PSD não está "vinculado" à descida do IVA da luz, diz Miranda Sarmento

Joaquim Miranda Sarmento, economista e conselheiro estratégico do PSD para as contas públicas, abre a porta a um recuo na proposta para descer o IVA da eletricidade.

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Só se encontrar forma de compensar a perda de receita é que o PSD avança com a proposta de descer o IVA da eletricidade, garante Joaquim Miranda Sarmento, economista e conselheiro estratégico do PSD para as contas públicas. O co-autor do programa económico dos sociais-democratas para as últimas legislativas defende que o partido não está "vinculado" à medida, uma vez que este não é o seu Orçamento do Estado (OE).

"Se tivéssemos ganhado as eleições e formado Governo, teríamos construído um OE que permitisse acomodar essa medida. Não estamos totalmente vinculados a ela por uma razão muito simples: este não é o nosso OE," diz o professor universitário, em entrevista ao Jornal de Negócios e Antena 1.

Ainda assim, Miranda Sarmento garante que a medida não custa 800 milhões de euros por ano, conforme assegura o Governo socialista, e contrapõe um custo anual de 350 milhões de euros. Mais: frisa que é possível modelar a descida de forma a limitar a redução da receita fiscal, até valores entre os 160 e 180 milhões de euros.

Miranda Sarmento garante que descer o IVA da luz só custa "350 milhões de euros"

Miranda Sarmento diz que o PSD está a trabalhar nesse desenho, mas não garante que consiga avançar com uma proposta. "Não sei se somos capazes. Se fossemos nós a fazer o Orçamento, teríamos incorporado a medida e faríamos escolhas. Não sendo, não compete ao Parlamento alterar a essência do Orçamento," argumenta.
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