Notícia
PEV rejeita relançamento da economia com investimentos contra o ambiente
O PEV defendeu hoje que, sem imposições europeias sobre o défice, o Orçamento do Estado para 2021 (OE2021) deve responder aos problemas dos portugueses, rejeitando o relançamento da economia "através de investimentos que trazem grandes impactos para o ambiente".
06 de Outubro de 2020 às 15:36
No final da reunião com o ministro de Estado e das Finanças, João Leão, e o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Duarte Cordeiro, que estão hoje a apresentar aos partidos as linhas gerais da proposta do OE2021, o líder parlamentar do PEV, José Luís Ferreira, referiu aos jornalistas que este encontro "tinha como objetivo exclusivo o Governo partilhar com os partidos políticos o cenário macroeconómico, mas também as linhas gerais do OE2021".
"Aquilo que nós podemos dizer é que face a este cenário macroeconómico que o Governo prevê e uma vez que até nem estamos condicionados pelas imposições das instituições europeias no que diz respeito aos valores do défice, aquilo que nós esperamos é que este orçamento para 2021 seja capaz de dar resposta aos problemas dos portugueses e do nosso país, que aliás se agravaram com a pandemia, sendo que, muitos deles, já vinham de trás", apelou.
O PEV vai agora aguardar pela entrega da proposta do OE2021 para perceber "até que ponto é que o Governo dá resposta àqueles que, na perspetiva de Os Verdes, são os problemas centrais".
"Aquilo que Os Verdes vão esperar é que face a este cenário que o Governo hoje nos traçou que o orçamento do Estado e as grandes opções do plano não procurem fazer o relançamento da economia através de investimentos e de opções que trazem grandes impactos para o ambiente e cujos contributos para o desenvolvimento do país são muito mais que duvidosos", pediu.
Entre estes investimentos criticados pelo PEV está a exploração do lítio, a localização do novo aeroporto de Lisboa no Montijo e as culturas intensivas.
De acordo com José Luís Ferreira, é preciso que o OE2021 combata a pobreza e valorize salarial, crie apoios para todas as pessoas que ficaram sem apoio, reforce os serviços públicos e garanta a a sobrevivência das micro, pequenas e médias empresas que "estão a viver momentos de verdadeiro sufoco", avançando o PEV com uma proposta para "criação de um fundo de tesouraria que podia facilitar muito a vida a estas pequenas empresas".
"Aquilo que nós podemos dizer é que face a este cenário macroeconómico que o Governo prevê e uma vez que até nem estamos condicionados pelas imposições das instituições europeias no que diz respeito aos valores do défice, aquilo que nós esperamos é que este orçamento para 2021 seja capaz de dar resposta aos problemas dos portugueses e do nosso país, que aliás se agravaram com a pandemia, sendo que, muitos deles, já vinham de trás", apelou.
"Aquilo que Os Verdes vão esperar é que face a este cenário que o Governo hoje nos traçou que o orçamento do Estado e as grandes opções do plano não procurem fazer o relançamento da economia através de investimentos e de opções que trazem grandes impactos para o ambiente e cujos contributos para o desenvolvimento do país são muito mais que duvidosos", pediu.
Entre estes investimentos criticados pelo PEV está a exploração do lítio, a localização do novo aeroporto de Lisboa no Montijo e as culturas intensivas.
De acordo com José Luís Ferreira, é preciso que o OE2021 combata a pobreza e valorize salarial, crie apoios para todas as pessoas que ficaram sem apoio, reforce os serviços públicos e garanta a a sobrevivência das micro, pequenas e médias empresas que "estão a viver momentos de verdadeiro sufoco", avançando o PEV com uma proposta para "criação de um fundo de tesouraria que podia facilitar muito a vida a estas pequenas empresas".