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Pedro Nuno diz que quer evitar eleições mas nunca aprovará orçamento com “medidas lesivas”
"É muito importante nós evitarmos eleições. É ainda mais importante nós garantirmos que não são adotadas medidas que são penalizadoras de forma permanente para os portugueses. Isso nós não permitiremos", afirmou o líder do PS sobre o Orçamento do Estado para 2025.
O secretário-geral socialista, Pedro Nuno Santos, avisou hoje que, apesar de ser muito importante evitar eleições, não permitirá a aprovação de um Orçamento do Estado com "medidas lesivas", afirmando que a disponibilidade do PS não é "a qualquer preço".
"É muito importante nós evitarmos eleições. É ainda mais importante nós garantirmos que não são adotadas medidas que são penalizadoras de forma permanente para os portugueses. Isso nós não permitiremos", afirmou Pedro Nuno Santos sobre o Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) na intervenção de abertura da Comissão Nacional do PS que decorre hoje em Coimbra.
O aviso do líder do PS foi claro: "nós nunca iremos permitir que seja aprovado um orçamento que tenha medidas que são lesivas para os portugueses, para os serviços públicos, para a coesão social dos portugueses".
"O Partido Socialista não quer ser responsável por 50% do orçamento. Nós não vamos negociar metade do orçamento, não é essa a nossa ambição. Nós queremos garantir que algumas medidas erradas não sejam adotadas e que possam ser introduzidas, algumas, poucas, que possam melhorar o orçamento de Estado", explicou.
Considerando que este "nunca será um Orçamento de Estado do PS", Pedro Nuno Santos afastou a possibilidade dos socialistas se comprometerem com um documento do qual discordem "na sua globalidade".
"Nós não nos colocamos é de fora. Agora, não a qualquer preço. Isso seria um desrespeito, não era para connosco, era um desrespeito para com o país, para com a democracia, para com o compromisso que nós assumimos perante os portugueses", enfatizou.