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PCP está "preocupado" com Orçamento e exige "respostas imediatas"

Jerónimo de Sousa quer mais tempo para os comunistas analisarem convenientemente a proposta de Orçamento do Estado para 2020 do Governo. O líder do PCP sinaliza "preocupação" com o documento e quer "respostas imediatas" aos problemas sociais mais prementes, porém acredita ser possível dar "passos adiante".

Lusa
18 de Dezembro de 2019 às 18:11
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O PCP mantém em aberto o sentido de voto, na generalidade, ao Orçamento do Estado (OE) proposto pelo Governo, desde logo porque precisa de mais tempo para uma análise cuidada do documento. No entanto, os comunistas pretendem que sejam dadas "respostas imediatas" aos problemas sociais que se sentem no país.

Depois de ter transmitido a leitura inicial que o PCP faz da proposta orçamental do Executivo socialista, o secretário-geral do partido, Jerónimo de Sousa, frisou que após uma avaliação "muito ligeira" do documento suscita "algumas preocupações" aos comunistas, mas "simultaneamente a ideia de que é possível dar passos adiante". 

Jerónimo fez questão de notar que "um documento com mil páginas precisa de uma análise mais fina porque não é uma conferência de imprensa a explicar o orçamento que revela o seu conteúdo", pelo que "é avisado" da parte do PCP fazer uma "apreciação" cuidada, sempre considerando "este OE no quadro da situação atual". 

A situação a que o líder do PCP faz referência diz respeito ao facto de o Governo não ter negociado o orçamento à esquerda, hipótese de que os próprios comunistas se afastaram logo após as eleições. "Existe uma situação diferente de há quatro anos, temos de ser nós a procurar a informação, fazer a leitura e estudo dos conteúdos na medida em que o Governo não se está a comprometer connosco", explicou.

Seja como for, Jerónimo diz que "independentemente do OE" é "preciso dar respostas imediatas para problemas sociais que se estão a manifestar de forma inequívoca". 

Mesmo não tendo afirmado peremtoriamente, Jerónimo de Sousa pareceu sinalizar que o apoio ao orçamento dependerá da vontade do Executivo socialista dar essas respostas. 

Aos jornalistas, Jerónimo de Sousa apontou as pretensões do PCP: reforço do SNS, onde "há falta de profissionais", e da escola pública; uma resposta "às forças de segurança e militares naquilo em que têm razão", um aumento geral dos salários, "tanto para o público como para o privado como condição para aumentar o poder de compra dos trabalhadores"; e "uma outra política fiscal onde a justiça prevalecesse". "transmitimos ao PR aquilo que de facto são preocupações, acreditando que e possível que aquele caminho encetado há 4 anos de avanços e progressos nos rendimentos de quem trabalha e trablhou"


Sem se comprometer com a aprovação do OE na generalidade, mas também sem pôr de parte essa hipótese, Jerónimo de Sousa sublinhou a ideia de que o PCP acredita ser possível melhorar a proposta do Governo, garantindo que os comunistas dirão presente em tudo o que permitir ao país "avançar".


(Notícia atualizada)
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