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PAN diz que proposta do Orçamento “está muito aquém” do necessário

A deputada Inês Sousa Real destaca ausência de medidas ambientais do documento, como a tara das máscaras descartáveis. PAN pede também renegociação dos contratos do Novo Banco e das PPP rodoviárias.

Sérgio Lemos/Sábado
13 de Outubro de 2020 às 12:33
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O PAN diz que a proposta do Orçamento do Estado, entregue ontem à noite na Assembleia da República, é um documento de "continuidade, que não tem rasgo, que não tem a ambição de dar resposta aos problemas complexos que o país atravessa".

A deputada Inês Sousa Real reconhece a disponibilidade do executivo para negociar com o partido, salientado até que houve "um conjunto de medidas que foram acolhidas pelo governo", mas, no geral, acredita tratar-se de um documento que "está muito aquém" das necessidades do país. Por estas razões, diz que "ainda está tudo em aberto" em relação ao sentido de voto do PAN.


O Partido das Pessoas, dos Animais e da Natureza lembra que há uma crise ambiental que deve ser combatida a par da crise pandémica. "Nesse sentido, o orçamento parece-nos muito curto, vindo tapar o sol com a peneira", observou Inês Sousa Real, esta terça-feira de manhã, durante a reação do partido à proposta do governo de António Costa e João Leão.

"Ainda não há luz verde em relação à tara das máscaras", acrescentou a deputada, observando que a medida ambiental poderá ser decisiva para impedir que as máscaras sejam abandonadas na via pública depois de serem usadas.


Inês Sousa Real mostrou-se também contra os contratos públicos assinados com as PPP rodoviárias, "que incompreensivelmente têm inscritas verbas [na proposta do OE2021] de 1.500 milhões de euros", e com o Novo Banco. "O Novo Banco continua a ser o elefante na sala que ninguém quer olhar nem resolver". A deputada apela assim à renegociação deste tipo de contratos.

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