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Medina: "Como pode alguém falar de política de austeridade? Não pode"
O ministro das Finanças garantiu, em debate no Parlamento, que os próximos quatro anos serão "de aumentos, de compromissos e de estabilidade nos rendimentos" e rejeitou as críticas de que este é um Orçamento de austeridade e feito apenas pelo "rolo compressor da maioria".
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O ministro das Finanças, Fernando Medina, rejeitou esta quinta-feira as críticas da oposição de que a proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano (OE 2023) prossegue uma política de austeridade, em plena crise energética. Para Fernando Medina, a devolução de rendimentos prova o contrário.
"Como pode alguém, com verdade, falar de política de austeridade? Não pode porque serão quatro anos de aumentos, de compromissos e de estabilidade nos rendimentos", referiu o ministro das Finanças, na abertura do segundo dia de debate do Orçamento do Estado para o próximo ano (OE2023) na generalidade, na Assembleia da República.
Fernando Medina garantiu que "haverá aumentos todos os anos, em 2023, 2024, 2025 e 2026" e que não devem ser desvalorizados os "quase 2 mil milhões de euros transferidos nos apoios aos trabalhadores, pensionistas e crianças", que foram transferidos para 4 milhões de portugueses. "Não se pode [desvalorizar]. Estes apoios fazem a diferença na vida dos portugueses", garantiu.
Em resposta às críticas sobre a perda de poder de compra dos pensionistas disse: "Como pode alguém, com verdade, falar de cortes, quando entre o apoio extraordinário deste ano e o aumento de 2023, os pensionistas receberão precisamente o previsto na lei: 7,3%. Não pode, porque estamos a proteger o rendimento dos pensionistas".
Garantiu também que os mais desfavorecidos estão a ser protegidos, com a atualização do indexante dos apoios sociais (IAS) a uma taxa de 8% e descartou as críticas apontadas ao "rolo compressor da maioria", dizendo que o OE 2023 "traduz dois acordos de rendimentos assinados com parceiros sociais assinados no setor privado e público.
"A celebração destes acordos traduz uma diferença fundamental entre as oposições e este Governo. As oposições desvalorizam a importância destes entendimentos e a concertação. Para o Governo é claro: à incerteza do exterior devemos responder com entendimento e convergência dentro de portas, porque o diálogo, o entendimento e a concertação são fundamentais para responder aos portugueses", afirmou.
"Como pode alguém, com verdade, falar de política de austeridade? Não pode porque serão quatro anos de aumentos, de compromissos e de estabilidade nos rendimentos", referiu o ministro das Finanças, na abertura do segundo dia de debate do Orçamento do Estado para o próximo ano (OE2023) na generalidade, na Assembleia da República.
Em resposta às críticas sobre a perda de poder de compra dos pensionistas disse: "Como pode alguém, com verdade, falar de cortes, quando entre o apoio extraordinário deste ano e o aumento de 2023, os pensionistas receberão precisamente o previsto na lei: 7,3%. Não pode, porque estamos a proteger o rendimento dos pensionistas".
Garantiu também que os mais desfavorecidos estão a ser protegidos, com a atualização do indexante dos apoios sociais (IAS) a uma taxa de 8% e descartou as críticas apontadas ao "rolo compressor da maioria", dizendo que o OE 2023 "traduz dois acordos de rendimentos assinados com parceiros sociais assinados no setor privado e público.
"A celebração destes acordos traduz uma diferença fundamental entre as oposições e este Governo. As oposições desvalorizam a importância destes entendimentos e a concertação. Para o Governo é claro: à incerteza do exterior devemos responder com entendimento e convergência dentro de portas, porque o diálogo, o entendimento e a concertação são fundamentais para responder aos portugueses", afirmou.