Notícia
“Não estamos a salvar um governo, estamos a salvar um país”, dramatiza Ana Catarina Mendes
A líder parlamentar do PS pressiona BE e PCP a acompanhar o Governo, permitindo a aprovação do Orçamento do Estado para 2021. Trata-se de um ano “particularmente exigente, particularmente dramáticos”, sublinha.
"Não estamos a salvar um governo, estamos a salvar um país", apela Ana Catarina Mendes, líder parlamentar do PS, em entrevista esta segunda-feira à TSF. A socialista pressiona os partidos da esquerda a aprovarem o Orçamento do Estado para 2021, dramatizando as consequências de uma crise política. Sobre o Novo Banco, assume que é um "elefante na sala", mas diz que não se pode somar uma crise financeira, à crise económica.
"Temos que ser muito sérios nesta discussão", disse a socialista, frisando que um "país é feito de pessoas" e que não se trata da "sobrevivência do PS, mas sim da "sobrevivência da vida em qualidade e da capacidade de ultrapassarmos esta crise".
Ana Catarina Mendes frisou que o país está num "ano particularmente exigente, particularmente dramático" e que a pandemia obriga o país a encontrar novas respostas. E dito isto, argumenta que não quer acreditar que quem fez um caminho de cinco anos com o PS não apoie agora um Orçamento que "aposta na rede de cuidados continuados", aumenta os meios financeiros e humanos para o Serviço Nacional de Saúde, pretende continuar a subir o salário mínimo, embora "não nos mesmos termos".
A líder socialista acenou ainda com a nova prestação para os trabalhadores que não participavam na Segurança Social por terem relações laborais muito precárias. Explicou que depois de ter sido introduzido este apoio de forma temporária, até dezembro, o objetivo é torná-lo numa prestação permanente.
Também se comprometeu a combater a pobreza desde a infância aos idosos, e não deixar ninguém abaixo do limiar de pobreza.
Sobre o Novo Banco, Ana Catarina Mendes assumiu que é o "elefante na sala", mas defendeu que não se pode somar uma crise financeira, e instabilidade política e social, à crise económica que o país já atravessa.
"Merece o país ficar amarrado, somar a uma crise económica e social uma crise financeira? Se o Estado não cumprir o contrato está a entrar numa crise financeira", defendeu. Depois, assegurou que os socialistas farão tudo o que estiver ao seu alcance, mas "sem incumprir o contrato", para evitar que se "penalize mais os portugueses".
Sobre Rui Rio, diz que continuará a ter uma posição "ziguezagueante" por querer avançar com uma comissão de inquérito mas não querer aprofundar os termos da resolução. "O PSD não sabe muito bem o caminho que quer trilhar", criticou.
Questionada sobre se conta com o PSD para aprovar o Orçamento, caso o acordo com a esquerda falhe, respondeu: "Todos temos de ter consciência que o Parlamento é a casa da democracia. Todos temos de ter a consciência do momento dramático que se está a viver. A pergunta que devemos fazer é se queremos ajudar os portugueses e vencer a crise, ou penalizar os portugueses."
"Temos que ser muito sérios nesta discussão", disse a socialista, frisando que um "país é feito de pessoas" e que não se trata da "sobrevivência do PS, mas sim da "sobrevivência da vida em qualidade e da capacidade de ultrapassarmos esta crise".
A líder socialista acenou ainda com a nova prestação para os trabalhadores que não participavam na Segurança Social por terem relações laborais muito precárias. Explicou que depois de ter sido introduzido este apoio de forma temporária, até dezembro, o objetivo é torná-lo numa prestação permanente.
Também se comprometeu a combater a pobreza desde a infância aos idosos, e não deixar ninguém abaixo do limiar de pobreza.
Sobre o Novo Banco, Ana Catarina Mendes assumiu que é o "elefante na sala", mas defendeu que não se pode somar uma crise financeira, e instabilidade política e social, à crise económica que o país já atravessa.
"Merece o país ficar amarrado, somar a uma crise económica e social uma crise financeira? Se o Estado não cumprir o contrato está a entrar numa crise financeira", defendeu. Depois, assegurou que os socialistas farão tudo o que estiver ao seu alcance, mas "sem incumprir o contrato", para evitar que se "penalize mais os portugueses".
Sobre Rui Rio, diz que continuará a ter uma posição "ziguezagueante" por querer avançar com uma comissão de inquérito mas não querer aprofundar os termos da resolução. "O PSD não sabe muito bem o caminho que quer trilhar", criticou.
Questionada sobre se conta com o PSD para aprovar o Orçamento, caso o acordo com a esquerda falhe, respondeu: "Todos temos de ter consciência que o Parlamento é a casa da democracia. Todos temos de ter a consciência do momento dramático que se está a viver. A pergunta que devemos fazer é se queremos ajudar os portugueses e vencer a crise, ou penalizar os portugueses."