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Fernando Medina fecha semestre com regresso ao excedente, batendo 2019

O excedente registado até junho foi de 1.113 milhões de euros. A receita fiscal subiu mais de 28%.

26 de Julho de 2022 às 20:38
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O ministro das Finanças terminou o primeiro semestre do ano com um excedente das contas públicas de 1.113 milhões de euros, à boleia da receita.

"A execução orçamental das Administrações Públicas, em contabilidade pública, registou um excedente de 1.113 milhões de euros no primeiro semestre de 2022, evidenciando uma melhoria de 8.429 milhões de euros face ao mesmo período de 2021, momento em que a atividade económica foi fortemente afetada por um confinamento geral", refere o comunicado do gabinete de Fernando Medina, em antecipação à divulgação pela Direção-Geral do Orçamento (DGO) da execução orçamental.

Mas a melhoria também se verifica face ao período pré-pandemia, apesar de menor. "Comparando com o primeiro semestre de 2019, período em que a atividade económica não estava a ser afetada pela pandemia, verifica-se uma melhoria menos expressiva (1.767 milhões de euros)".

A explicar o bom desempenho das contas públicas, as Finanças apontam o "dinamismo da atividade económica e do mercado de trabalho, que influencia o crescimento da receita (+19,7% face a 2021 e +14% face a 2019)", mas também há a registar o "efeito base do lado da despesa, que diminuiu 1,7% face ao período homólogo", muito por causa da redução do impacto das medidas covid que registaram uma queda de 28% e a despesa com juros e outros encargos (-15,3%) referentes às transferências de capital para o Novo Banco.

Receita acelera (e muito)


A receita fiscal deu uma forte ajuda, aumentando 28,1% em termos homólogos e também face ao período pré-pandemia, sendo ainda preciso esperar pela síntese da DGO para conhecer o valor nominal. O IVA apresentou um forte avanço.

"A receita fiscal e contributiva aumentou 21,6% face ao mesmo período de 2021 (14,9% face a 2019). Esta evolução deve-se ao contributo da receita fiscal (28,1% relativamente a 2021 e 14,4% face a 2019), em particular a recuperação do IVA (+26,9% em relação a 2021 e +15,2% face a 2019), bem como da receita contributiva (+9,7% comparando com 2021 e +16% em relação a 2019), que evidenciam a recuperação económica dos últimos meses face ao ano anterior", refere a nota das Finanças.


(Notícia atualizada às 20H45)
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