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"Em nenhum dicionário é uma política de austeridade", responde Medina ao PSD
O PSD falou de um "regresso encapotado da austeridade" pelo facto de o Governo não atualizar os salários da Função Pública, pensões e os escalões do IRS à nova taxa de inflação. Ministro das Finanças respondeu na apresentação do Orçamento do Estado.
13 de Abril de 2022 às 15:40
"Em nenhum dicionário do mundo isto pode ser apelidado de política de austeridade". Fernando Medina respondeu ao PSD que na segunda-feira falou de "um regresso encapotado da austeridade" por não atualizar as tabelas de retenção na fonte do IRS e os salários da Função Pública e pensões à taxa de inflação prevista.
A taxa de inflação foi atualizada pelo Governo, passando dos 2,9% previstos em março para 4%, devido aos impactos da guerra na Ucrânia, sobretudo nos preços dos produtos energéticos.
"Dificilmente pode ser considerada uma política de austeridade", começou por indicar Fernando Medina. "Este não é, nem pode ser um orçamento dessa natureza", acrescentou, dando o exemplo do desdobramento dos escalões do IRS e a atualização extraordinária das pensões mais baixas até 1.108 euros com efeitos retroativos a janeiro deste ano.
O novo ministro das Finanças reiterou que a inflação alta será passageira e que está limitada a algumas categorias de produtos. "Está circunscrita relativamente ao tempo e há a segunda limitação que tem origem no processo que está aos bens energéticos e que integram a cadeia alimentar", referiu.
A taxa de inflação foi atualizada pelo Governo, passando dos 2,9% previstos em março para 4%, devido aos impactos da guerra na Ucrânia, sobretudo nos preços dos produtos energéticos.
O novo ministro das Finanças reiterou que a inflação alta será passageira e que está limitada a algumas categorias de produtos. "Está circunscrita relativamente ao tempo e há a segunda limitação que tem origem no processo que está aos bens energéticos e que integram a cadeia alimentar", referiu.