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Descida do IRC é "muito positiva", mas Pedro Reis "gostaria que se se tivesse ido mais longe"

O ministro da Economia considera que é um passo positivo a baixa da taxa de IRC, mas diz que é insuficiente. Portugal tem um "IRC que é claramente demasiado elevado na comparação com os nossos concorrentes".

António Pedro Santos/Lusa
21 de Novembro de 2024 às 10:35
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O Governo considera "muito positivo" que o Partido Socialista (PS) se prepare para aprovar na especialidade a baixa de um ponto percentual na taxa de IRC. Pedro Reis, ministro da Economia, diz que esta redução é importante para a economia portuguesa, mas admite que gostaria que a baixa da taxa fosse mais expressiva.

Depois de manifestar total oposição à descida do IRC, mesmo depois de a AD ter revisto a sua proposta de baixar em dois para apenas um ponto percentual, o PS acabou, no último dia de apresentação de propostas de alteração ao documento na especialidade, por vir anunciar que vai viabilizar a descida de um ponto percentual, de 21% para 20%.

"Se assim for, e se for como se está a pré-anunciar, acho que é muito positivo um sinal de começo de baixa de um IRC que é claramente demasiado elevado na comparação com os nossos concorrentes em termos de captação de investimento", afirmou Pedro Reis em entrevista à Antena 1.

Inicialmente, o Governo avançou com uma proposta de redução de dois pontos percentuais no IRC, tendo como objetivo prosseguir a baixa da taxa ao longo da legislatura. Na negociação com o PS, reduziu o corte na taxa em 2025 para um ponto. Perante a ameaça de que se esta descida não fosse aprovada o PSD e o CDS-PP fizessem aprovar uma baixa de dois pontos, o PS cedeu.

"Se gostaria que se se tivesse ido mais longe? Gostaria", atirou Pedro Reis na mesma entrevista, referindo-se à intenção de um corte mais expressivo no IRC que pudesse colocar o país no radar dos investimentos. O ministro da Economia diz que seria positivo "para a economia portuguesa, para o investimento externo, mas temos de viver com o que temos".

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